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Domingo, 21 de julho de 2024

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Com 6 repórteres mortos em 2013, Brasil deixa lista de países mais perigosos para jornalistas

Foto: Reprodução

Com 6 repórteres mortos em 2013, Brasil deixa lista de países mais perigosos para jornalistas
O número de jornalistas assassinados no exercício de suas funções chegou a 71 em 2013, de acordo com a ONG Repórteres Sem Fronteiras em seu relatório anual sobre liberdade de expressão. No Brasil foi registrado o assassinato de seis jornalistas, mesmo sendo um elevado número, o país deixou a lista dos cinco mais perigosos para a categoria. (Veja aqui a lista dos assassinados)


Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a retirada do país da lista dos mais perigosos se deve ao aumento de casos nas Filipinas, em que oito jornalistas foram mortos neste ano. O país acabou então assumindo o lugar do Brasil e do México.

Por serem em regiões de conflitos, a Síria, Somália e Paquistão continuam como países com altas taxas de assassinatos de jornalistas sem punição e são responsáveis por 39% das 71 mortes de jornalistas que ocorreram em todo o mundo em 2013.

Casos de agressões policiais a jornalistas aumentam no Brasil, segundo Abraji

O relatório mostra ainda que as maiores vítimas (37%) eram trabalhadores da mídia impressa; 30% para emissoras de rádio; e 3% para meios digitais.

A ONG relata ainda que O número de 71 assassinatos representa uma queda de 20% nas mortes em relação a 2012, quando houve um recorde de casos deste tipo, com 88 jornalistas mortos.

No Brasil, a ONG destacou o elevado número de casos de violação da liberdade de expressão durante as manifestações de junho. Com mais de 100 casos de agressões a jornalistas, a maioria por parte das polícias militares.

Violência nas manifestações

De acordo com levantamento da Abraji, dos 113 casos de agressão registrados, 70 foram deliberados, ou seja, realizados a despeito da identificação das vítimas como profissionais da imprensa.As ocorrências foram registradas pela Abraji entre 11 junho e outubro de 2013.

A Associação explica que as agressões incluem intimidação, violência física, tentativa de atropelamento, ataque de cães policiais, furto ou dano de equipamentos (não incluídos carros de reportagem ou sedes de empresas de comunicação) e prisão.

Do total de 70 ataques deliberados, forças de segurança protagonizaram 55 episódios (o correspondente a 78,6%). Polícias Militares de diversos estados respondem por 53 ataques.


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