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Terça-feira, 16 de julho de 2024

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O RETORNO

Taques antecipa reunião de aliados e PSB cobra vaga na chapa majoritária, mas nega exigir vice; tensão entre PDT e DEM

Foto: Reprodução

Taques antecipa reunião de aliados e PSB cobra vaga na chapa majoritária, mas nega exigir vice; tensão entre PDT e DEM
Pelo menos três pontos de relativo atrito provocaram a antecipação da reunião do senador José Pedro Taques, pré-candidato ao governo de Mato Grosso, da próxima semana para a noite desta quarta-feira (29/01), em seu apartamento. E os principais pontos são o risco de perda do DEM e PSDB, a cobrança do PSB de participação na chapa majoritária e o formato do palanque para a Presidência da República.


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A reportagem do Olhar Direto apurou que, no encontro, Taques terá de acender o ‘cachimbo da paz’ entre o presidente do DEM, deputado federal Júlio José de Campos, e o presidente do seu partido, o PDT, deputado estadual Zeca Viana.

E, também, vai ouvir de seu principal aliado, presidente estadual do PSB, prefeito Mauro Mendes, de Cuiabá, a cobrança por uma vaga na chapa majoritária de Pedro Taques.

Mauro Mendes não esconde uma certa irritação quando questionado se indicou o vice. “O PSB reivindica uma participação na chapa majoritária. Ou é vice-governador, ou senador ou suplente de senador”, afirmou presidente do PSB, após recepcionar o embaixador do Chile. Foi a primeira vez que Mendes admitiu publicamente que o PSB pode indicar o suplente do candidato ao Senado.

“Sem dúvida, o PSB possui envergadura para cobrar essa participação [na chapa majoritária], por ter chama boa para deputado estadual e ter o prefeito da Capital, além de candidato à Presidência da República”, observou Mauro Mendes.

Há duas semanas, o presidente estadual do PPS, prefeito Percival Muniz, de Rondonópolis, já havia lançado a primeira-dama Ana Carla Muniz como possível vice de Taques, causando claro mal estar na aliança ‘Mato Grosso Muito Mais’.

Já a discussão de Júlio Campos com Zeca Viana vai exigir maior habilidade de Taques. Zeca Viana insinuou que o senador Jayme Campos (DEM), irmão de Júlio, não seria uma “companhia recomendável”, por ser suspeito de irregularidades. Júlio ficou furioso com o pedetista.

Palanque presidencial
Na reunião desta noite, Taques vai conversar sobre as candidaturas à Presidência. A tendência é de que tenha três presidenciáveis em seu palanque: Dilma Rousseff (PT), governador Eduardo Campos (PSB) e senador mineiro Aécio Neves (PSDB). Falta discutir o formato do apoio do governador para os três.

Pedro Taques vai ter condições de aparar arestas também entre os aliados. Devem participar da reunião-jantar, prevista para iniciar por volta das 20 horas, com Pedro Taques, Zeca Viana e Mauro Mendes os dirigentes Percival Muniz e Eduardo Moura (PSB), Aluízio Leite (PV), Júlio Campos (DEM) e Nilson Leitão (PSDB).
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