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Domingo, 05 de maio de 2024

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Coordenador da Defesa Civil comenta danos de vendaval e alerta sobre construções frágeis

Após o vendaval que atingiu com preocupante poder de destruição alguns bairros da cidade de Rondonópolis, no fim da tarde da última quinta-feira (30), o coordenador da Defesa Civil do Município, Erimar Bezerra, fez algumas análises sobre os estragos contabilizados não só pelo seu departamento, mas pelo Corpo de Bombeiros, após a perícia que entrou noite a dentro de rua em rua na região que vai do Sagrada Família até o bairro Coophalis, tidas como as principais afetadas. Segundo Erimar, não é a primeira vez que a localidade é alvo de ventos fortes, especialmente no início do ano.


Na visão de Erimar, apesar de ser imprevisível a hipótese estragos, muito pode ser minimizado com alguns cuidados. “A destruição cresce a partir do momento que a rajada de vento consegue encontrar uma brecha para entrar, daí fica impossível deter. Isto acontece com muita frequência, por exemplo, com os telhados. Se durante a obra for pensada uma maneira de vedar bem a entrada de ar, a chance das perdas materiais não acontecerem aumentam. É aquela história de você investir um pouco mais antes, para não ter de refazer depois”, comentou.

O coordenador detalhou que exatamente às 17 horas a Defesa Civil iniciou a constatação dos principais problemas pós-vendaval. Segundo Erimar, árvores arrancadas, atingindo até mesmo residências, e bloqueando ruas, postes caídos, destelhamentos e apagões foram algumas das situações encontradas. “A região do Azaleia, João Antônio Fagundes, do Farias e várias chácaras da região ficaram sem energia devido a um poste que foi derrubado pelo vento. Visitei uma casa onde a área toda da frente da residência cedeu. É um problema que teremos de conviver naquela parte da cidade”, chamou a atenção.

Erimar disse que a corrente de vento, que causou entre os principais danos a destruição de grande parte da estrutura da quadra poliesportiva do Sesc, na Colina Verde, deve ser melhor estudada. “Não sei se a própria UFMT poderia nos ajudar, mas seria muito importante que isto fosse vento. Realmente existe um corredor onde este vento ganha uma velocidade muito grande. Como não temos um equipamento adequado que nos permita, por exemplo, medir a velocidade deste vento, não sei nem em que classificação podemos chamar este fenômeno. Mas é algo que com certeza temos tentar entender melhor”, reconheceu.

Quanto especialmente ao caso do Sesc, Erimar falou que a direção da entidade foi notificada a tomar providências sobre a quadra poliesportiva. “Estivemos no local e a constatação é que não caiu por completa a estrutura, mas parte dela. Ou seja, ainda oferece risco. Orientamos para que além de se isolar a área, seja procurada prontamente uma empresa para que uma intervenção técnica urgente seja executada no local”, disse o coordenador.

Não há informações de feridos em decorrência do vendaval.
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