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Sábado, 18 de maio de 2024

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Vereadores propõem melhoria para o serviço funerário gratuito depois de visitas

Foto: Priscilla Silva - Olhar Direto

Vereadores propõem melhoria para o serviço funerário gratuito depois de visitas
Os vereadores da Câmara Municipal de Cuiabá visitaram nesta sexta-feira (14) algumas funerárias da capital. A vistoria se deu depois de os parlamentares terem levantado suspeitas da existência de um monopólio na cidade. Ao final da inspeção, o grupo propôs melhorias no serviço funerário gratuito, entre elas está o de dar a possibilidade de escolha da cor do caixão aos familiares do falecido.


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O serviço de funerária em Cuiabá foi concedido há dois anos para três empresas; Dom Bosco, Santo Antônio e Santa Rita. O contrato determina um prazo de dez anos para casa concessão.

Para conferir as suspeitas levantadas durante sessões ordinárias da Câmara, os vereadores, Onofre Junior (PSB), Juca do Guaraná (PT do B) e Lilo Pinheiro (PRP) visitaram as Funerárias Dom Bosco e Pax nacional, além do cemitério do Parque Bom Jesus de Cuiabá além da Central Funerária. A comitiva foi guiada por um dos sócios da Pax Nacional e proprietário da funerária Dom Bosco, Nilson Martins Marques.

Dentre o principal questionamento dos parlamentares está a qualidade do serviço gratuito prestado à população cuiabana. Durante a visita, o grupo observou que os familiares dispõem apenas de uma opção para o caixão, o que fez com que o vereador Juca do Guaraná, propusesse mudança no serviço.

“Eu pedi para que ele [Nilson] colocasse mais opção de caixões para os familiares, pois eles dispõem apenas de um modelo e não tem a chance de optar por uma cor diferente que agrade mais o gosto da família”, explicou. Atualmente apenas o modelo madeira com verniz fosco está disponível gratuitamente na funerária Dom Bosco.

Ainda conforme o parlamentar, na próxima sessão ordinária da Câmara, terça-feira (18), ele apresentará a emenda que irá permitir que a ampliação do serviço.

No encontro, os vereadores também disseram que irão trabalhar para que as concessionárias do setor possam também ofertar o serviço deTanatopraxia aos familiares do falecido que utilizarem o serviço gratuito. De acordo com Nilson, o método não é aplicado na prestação do funeral gratuito.

A técnica é uma forma de estabilizar ou retardar a decomposição de matéria orgânica. Para realizar o procedimento é cobrado um valor entre R$ 650 a R$ 850 dependendo do tempo que os familiares pretendem velar o cadáver.

Conforme Nilson Marque, a técnica não é oferecida nem como opção para o usuário gratuito pelo fato de o serviço não estar incluído no contrato de concessão. “Eu não vendo o serviço para casos de gratuidade para não ter má interpretação, e, também por não estar relacionado como uma opção no contrato”, alegou. Segundo o empresário, a técnica é considerada um procedimento cirúrgico e apenas 15% da população cuiabana solicita o serviço.

“Já para os vereadores que realizaram a visita, não oferecer o serviço é o mesmo que os familiares terem o dinheiro para pagar uma consulta médico e esse serviço ser negado”, compararam. Futuramente, a comitiva pretende também formular uma emenda para que a técnica deTanatopraxia possa ser ofertado ao serviço gratuito.
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