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Quinta-feira, 15 de agosto de 2024

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CAMINHO SEM VOLTA

Silval defende concessões de rodovias como alternativa e reconhece que Estado não tem capacidade de avançar

Foto: Mayke Toscano/Secom-MT

Silval defende concessões de rodovias como alternativa e reconhece que Estado não tem capacidade de avançar
Embora a ‘chiadeira’ não tenha diminuído como era esperado pelo Palácio Paiaguás, o governador Silval Barbosa (PMDB) mandou a Secretaria de Transporte e Pavimentação Urbana (SPTU) dar sequência no processo para concessão da MT- 251, que deve resultar na cobrança de pedágio de até R$ 7,40. “Em todos os países evoluídos é assim. Em São Paulo, Estado mais rico do Brasil, também é assim. Mas quando tentamos colocar em prática, em Mato Grosso, aparecem alguns dizendo que é ‘atraso’ e que não é prático”, argumenta o governador.


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Mato do agravamento dos problemas nas rodovias, Barbosa destacou que a tendência é de que a iniciativa privada participe cada vez mais. E lamenta que algumas as pessoas não queiram pagar pelo desenvolvimento. “Sem perceber os benefícios coletivos da privatização da rodovia, alguns sempre olham para o umbigo”, criticou ele.

“No mundo todo sempre o processo é o mesmo. A resistência é em pagar, mas as pessoas tem que analisar o benefício e a capacidade de todo o Estado”, sugeriu ele,para a reportagem do Olhar Direto. “Todos os Estados do Brasil e os países desenvolvidos do mundo inteiro terceirizam ações, assim como a presidenta Dilma agora terceirizou a BR-163, que será duplicada”, observou o chefe do Poder Executivo de Mato Grosso.

Silval chamou citou que começa pela Rodovia Emanuel Pinheiro, na concessão para a iniciativa privada, por se tratar de um trecho emblemático. Ele ressaltou que trata-se de um laboratório, porque estudos apontam que a concessão seria a solução para mais de dez mil quilômetros de estradas sem condições de uso, em Mato Grosso.

“Nós temos que chamar a iniciativa privada para ajudar. O Estado possui mais de 30 mil quilômetros de rodovias só na sua competência”, ponderou ele. “Com os três mil quilômetros que nós queremos construir, ficarão cerca de dez mil quilômetros [de rodovia pavimentadas], dos quais existem aproximadamente cinco mil quilômetros que necessitam de recuperação total, no curto e médio prazo”, emendou Barbosa.

O governador observou que, se não houver essa mudança num prazo exíguo, a máquina não terá capacidade de resolver o problema da precariedade na malha viária estadual. “Se nós não terceirizarmos, o Estado não dará conta e não tem capacidade de avançar. Terceirizando, provavelmente, facilitará para as pessoas, que irão trafegar em estradas boas e o Estado terá capacidade de alavancar outras frentes”, completou Silval.

Além da MT-251, o governo Silval deverá privatizar ainda neste anoalguns trechos da MT-130, de Primavera do Leste até Paranatinga; e, também, o entroncamento das MTs 246, 343 e 358 que interligam os municípios de Tangará da Serra, Nova Olímpia e Barra do Bugres – médio norte de Mato Grosso.
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