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SOB RISCO

Preso, João Emanuel amarga iminência de cassação no plenário da Câmara de Cuiabá

27 Mar 2014 - 10:26

Da Reportagem Local - Priscilla Silva e Ronaldo Pacheco

Cumprindo prisão preventiva no Centro de Custódia de Cuiabá, o vereador João Emanuel Moreira Lima (PSD) amarga a possibilidade real de ser cassado pelos colegas, no plenário da Câmara de Cuiabá. A definição do futuro político do parlamentar será no próximo dia 10 de abril, prazo final da Comissão de Ética e Decoro do Poder Legislativo  para que apresente o resultado das investigações sobre o caso denunciado pela "Operação Aprendiz", encetada pelo Gaeco do Ministério Público de Mato Grosso, em outubro do ano passado.


Todavia, existe o risco de Moreira Lima ser cassado ainda na sessão ordinária desta quinta-feira (27/03), que está acontecendo, prevista regimentalmente para se encerrar às 12 horas, mas que pode ser prorrogada por decisão do plenário.

Leia mais: Defesa diz que novo vídeo comprova “armação” contra João Emanuel
Vereador João Emanuel é preso a pedido do Gaeco por chefiar organização criminosa

Ainda sobressaltados pela prisão de João Emanuel, os parlamentares que compareceram ao lançamento do projeto “Ativação”, da Prefeitura de Cuiabá, nesta quarta-feira (26), fugiram dos questionamentos da imprensa sobre o assunto. Apenas o Líder do governo na Câmara, Leonardo de Oliveira, se pronunciou sobre o caso.

“Agora eu acho que os vereadores que estão indecisos devem fazer sua opção. Cada um tem sua maneira de julgar e o meu já estava pronto”, asseverou o parlamentar, para a reportagem do Olhar Direto. Leonardo foi quem fez o pedido de cassação de João Emanuel à Câmara Municipal.

Na última sessão Casa, João Emanuel, apresentou sua defesa à Comissão de Ética. Junto a ela o parlamentar entregou um vídeo que no entendimento da defesa o 'inocentava'. O advogado Eduardo Mahon, responsável pela defesa do vereador do PSD, argumenta que na gravação é possível ouvir a voz de uma mulher e de pelo menos outras duas pessoas. Nenhum rosto aparece. Os três estariam discutindo a situação do terreno e, supostamente, comentam que o “João Emanuel não tem nada a ver com isso”.

O vereador é acusado de chefiar uma organização criminosa que atuava em crimes de falsificação, estelionato, corrupção e grilagem de terras. De acordo com as investigações do Gaeco, que desencadearam a Operação Aprendiz no final de 2013, João Emanuel estaria envolvido em um esquema de “grilagem”.

Depois de a comissão de ética encaminhar ao plenário seu parecer, o plenário, como soberano, decidirá o destino político de João Emanuel.
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