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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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TIROS NA SAÍDA DA BOATE

Soldado baleado na cabeça acredita que era 'sondado' por investigador em saída de boate

Foto: Olhar Direto

Soldado baleado na cabeça acredita que era 'sondado' por investigador em saída de boate
O soldado Evandro Silva, 27 anos, baleado na cabeça no último sábado (3), afirmou em entrevista ao Olhar Direto que está indignado com a morte de seu colega, Ivan Lopes, de 29 anos, na saída de uma danceteria instalada em um posto de combustíveis no bairro Morada do Ouro, em Cuiabá. Evandro cobra providências severas no caso.  Ele, sua noiva e o amigo estavam chegando em seu carro, um Honda Civic, quando houve a confusão. Ele ainda informou que inicialmente acreditou ser vítima de uma tentativa de assalto.


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Na manhã de hoje, o investigador da Policia Civil, Petrônio Costa Jorte, se apresentou na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e confirmou ter atirado na saída da boate, mas argumentou "desconhecer" ter atingido pessoas. O revólver calibre 38 que ele usava na data da ação foi entregue para ser submetido à perícia.

“Na verdade, ele discutiu com o meu amigo por besteira e isso no início da festa, por volta das 23h. Quando saímos de lá, mais de duas horas da manhã, ele nos surpreendeu. Chegou dizendo, perdeu, perdeu, fica de joelhos. Passa as chaves do carro e as armas. O que eu pensei? Ele me aborda, não fala que é ninguém. O cara não mostrou identificação, nada. Achei que era um assalto e saquei minha arma. Eu cheguei a atirar duas vezes e fui atingido ”, contou Evandro ao Olhar Direto.

Ele afirmou que sua pistola estava com 14 munições e que ele atirou duas vezes, sendo atingido. “O Ivan atirou depois, mas acabou sendo ferido na cabeça e morreu. Era um cara de bem, trabalhava com vendas de carro. O cara tava sondando a gente e vai responder em liberdade?”, questiona.

Ele ainda frisa que as imagens do circuito interno de segurança mostram o momento em que eles caminham em direção ao carro e são abordados por um homem. Por mais de 20 segundos, há uma discussão registrada no vídeo e na sequência uma intensa correria. Em um segundo vídeo, aparece um homem, trajando camiseta preta, aparece correndo no meio do pátio.

O soldado, que atua na Base Beira Rio há cerca de quatro anos, reafirmou ainda que irá acionar os órgãos competentes para o caso. “Meu advogado vai procurar o Ministério Público Estadual (MPE), quero que tudo seja devidamente apurado”, diz.

O investigador Petrônio foi ouvido na manhã de hoje pelo delegado Silas Caldeira, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) na presença de um delegado da Corregedoria da Polícia Civil, Jesset Arrilson Munhoz de Lima, que acompanha o caso. Conforme o delegado Silas, por não se tratar de flagrante, o investigador responderá em liberdade. Os vídeos do circuito de segurança já foram entregues para Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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