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Quinta-feira, 04 de julho de 2024

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Policiais e bombeiros decidem no dia 13 se cruzam os braços no Estado

Foto: Olhar Direto

Policiais e bombeiros decidem no dia 13 se cruzam os braços no Estado
A data de 13 de maio será decisiva para policiais militares e bombeiros militares que pleiteiam uma série de benefícios na carreira a partir deste ano. Denominado como ‘Dia D’ pela Associação dos Oficiais de Mato Grosso (Assof-MT) e pela Associação dos Cabos e Soldados do Estado nessa data a categoria, - mesmo considerando as vedações legais – irá deliberar se dá início a um protesto no Estado. A reunião será realizada a partir das 14h, no ginásio Verdinho, no CPA I. Hoje, são ligados à Assof cerca de 1.100 oficiais e a Associação de Cabos e Soldados outros 5,6 mil militares.


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Em abril, as duas categorias protocolaram pedidos que perpassam por solicitações por melhores salários considerando as exigências para o ingresso nas carreiras, como nível superior. A progressão horizontal (garantias salariais considerando as qualificações de cada profissional). Até o momento, não houve um retorno quanto aos pedidos formulados.

“Apesar de existir uma  vedação legal, a insatisfação é tão grande que existe o risco de que o movimento seja radicalizado. A gente se preocupa ao máximo em negociar e temos feitos reuniões políticas, mas não temos conseguido. Não desistimos de nossa proposta. Nós protocolamos os pedidos em abril, na Casa Militar, na Secretaria de Segurança Pública, Comando Geral da Polícia Militar para uma agenda e, até, o momento, não obtivemos nenhuma resposta”, pontua o major Wanderson Nunes de Siqueira, presidente da Assof.  O artigo 142 da Constituição Federal, inciso 3, prevê que ‘ao militar são proibidas a sindicalização e a greve”.

Ele reitera ainda que o movimento cobra tratamento de maneira igualitária carreiras semelhantes. “A Polícia Civil possui uma série de benefícios que não atingem os policiais, como por exemplo, uma jornada de trabalho definida, verba por exercício de função de confiança, o pagamento de verba indenizatória”, por exemplo.

O presidente da Associação dos Cabos e Soldados PM e BM, cabo Adão Martins cita que em polos do Estado, como Cáceres, Rondonópolis, Barra do Garças e Sinop foram realizadas reuniões com os militares para explanação das propostas e debates sobre as medidas. “Nós estamos abertos ao diálogo, mas até o momento não tivemos retorno” . Hoje, ele cita, um soldado em início de carreira possui salário de R$ 2,3 mil (sem descontos) e de cabo (com cerca de 11 anos de serviços prestados) R$ 4,1 mil em valores sem os descontos.

Até o fechamento desta reportagem, a Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso não havia se posicionado quanto ao recebimento do ofício encaminhado pelas Associações e medidas a serem adotadas.
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