Mais uma morte por afogamento em Mato Grosso. Um homem, que foi identificado apenas como Roberto, se afogou na manhã deste sábado (10) quando tentava atravessar o rio Aripuanã, na cidade com o mesmo nome. Ele tentava a travessia para pescar. O corpo da vítima teve de ser retirado por um anzol.
Veja mais:
Bebê de um ano morre afogado em balde depois de tropeçar e cair de cabeça no utensílio
Jovem vai nadar em lagoa municipal durante a madrugada e morre afogado
Testemunhas contaram ao site
Top News que Roberto teria tentado atravessar o rio para pescar nas margens da Usina, já que varias pessoas tinham feito esse trajeto. “Estamos aqui desde cedo no Balneário com a família e presenciamos várias pessoas que atravessam o rio na intenção de pescar do outro lado, devido a grande quantidade de peixes que ficam dentro das locas, conhecido como ‘fofoca’. Acredito que ele deveria fazer o mesmo, pois deixou na barranca do rio seu chinelo de dedo e um saco sisal, usado para guardar peixes”, disse uma das testemunhas.
Duas pessoas que presenciaram o ocorrido viram o homem se afogando e tentaram ajudar: “quando afundou pela primeira vez, pegamos o barco mesmo sem remo, somente com um pedaço de madeira e fomos de encontro com dele, porém, como a correnteza estava muito forte, ao chegarmos perto ele voltou a afundar e não retornou mais, como nós estávamos sem colete salva vidas não arriscamos pular atrás”.
O corpo da vítima só foi recuperado no fim da tarde. O corpo foi literalmente ‘pescado’, já que foram utilizadas uma linha e um anzol grande para retirar Roberto da água. “As dificuldades para encontrá-lo foram enormes porque o local é perigoso e já fez várias vítimas devido à grande formação de ‘rebojos’. Tive que arremessar uma linhada com um anzol grande por várias vezes até conseguir fisga-lo pelo pé”, contou uma testemunha.
A travessia naquela parte do rio é comum, segundo alguns jovens da região. Isso porque a única passagem para o outro lado ser por área particular e restrita aos pescadores. Nenhum familiar foi identificar o corpo ainda.