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Segunda-feira, 13 de maio de 2024

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ameaça de caos

Com iminência de greve da PM, Governo abre negociações de reestruturação de carreira

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Com iminência de greve da PM, Governo abre negociações de reestruturação de carreira
Na iminência de uma greve da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, a exemplo de outros estados brasileiros, o Governo do Estado, que até então estava irredutível quanto a conceder qualquer novo benefício à categoria, admitiu abrir negociações para reestruturar a carreira militar em Mato Groso. Essa decisão foi tomada nesta quinta-feira (15), na reunião com o governador Silval Barbosa (PMDB) que os policiais conseguiram após terem lotado a Assembleia Legislativa na terça-feira (13).


“O governo abriu diálogo com os policiais. Há um canal de comunicação. Vamos analisar o pedido tecnicamente e vamos discutir a possibilidade de reestruturar a categoria. Se o Estado tem dinheiro? Vamos estudar isso”, disse o secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, após o encontro entre os líderes das quatro associações militares, parte da bancada parlamentar de Mato Grosso e Silval Barbosa.

Leia mais: Mais de 1000 militares lotam AL e ameaçam parar na Copa; Reunião com Silval é 5ª

Agora, uma nova reunião deverá acontecer na próxima quarta-feira (21), quando uma equipe técnica do governo se sentará com Pedro Nadaf e os líderes do movimento militar para confrontar o pedido dos militares, que pedem uma reestruturação com a previsão de aumento salarial entre 40% e 60%, de acordo com cargos e patentes, com as possibilidades do Governo de acordo com um estudo de viabilidade.

Para o deputado José Riva (PSD), interlocutor entre os militares e o Governo, só o fato de uma nova reunião ter sido marcado já foi um avanço nas negociações. “O ponto positivo é que o governador marcou uma nova reunião e atendeu os militares. Agora haverá um confronto de números, porque há uma diferença entre os dados do governo e o dos policiais”, afirmou.

Aquartelamento

(Foto: Danilo Bezerra)

O major Wanderson Nunes, presidente da Associação dos Oficiais da Polícia e Bombeiro Militar de Mato Grosso, garantiu que as tropas irão se manter nas ruas, pelo menos, até o resultado da próxima reunião. Contudo, ele confirmou a possibilidade de essa ser uma das ações tomadas para garantir a reestruturação da carreira.

“Existe essa vontade no seio da tropa e nós vamos usar de todas as maneiras legais para fazer valer a nossa proposta. Em outro estados não se aquartelaram? Olha lá em Pernambuco, estão parados agora mesmo”, asseverou Wanderson.

A greve da Polícia Militar em Pernambuco culminou em uma onda de saques. Boa parte do comércio se mantém fechado para garantir a própria segurança e as ruas de Recife e das cidades vizinhas ficaram vazias devido ao medo generalizado.
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