O secretário-chefe da Casa Civil, Pedro Nadaf, negou veementemente que a vinda de 250 homens da Força Nacional de Segurança tenha qualquer relação com a possibilidade de a Polícia Militar de Mato Grosso entrar em greve. De acordo com ele, isso já estava previsto há mais de um ano no plano de segurança da Copa do Mundo.

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“Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Isso já estava previsto há um ano e meio, no plano de segurança da Copa do Mundo. Todas os estados das cidades sedes vão receber apoio da Força Nacional e um incremento do efetivo do Exército”, disse o secretário, visivelmente irritado com o fato de terem relacionado a greve da PM com a Força Nacional.

“Inventaram uma reunião de urgência do Silval com a presidente Dilma (Rousseff, PT). Isso é mentira. Estava tudo agendado há muito tempo. Não tem nada a ver”, reforçou, em relação ao fato de Silval ter ido a Brasília para discutir com a presidente sobre questões de segurança durante a Copa do Mundo, após a ameaça de greve da Polícia Militar em Mato Grosso.

Os PMs pedem uma reestruturação na carreira que concederia um aumento entre 40% e 60%, de acordo com a patente e o cargo ocupado pelos policiais. Segundo eles, isso poderia ser parcelado em quatro vezes, sendo que parte do reajuste aconteceria parte em 2014 e parte em 2015.