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Domingo, 12 de maio de 2024

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OPERAÇÃO MARAJOARA

Universitário e mais 4 são presos por roubo a casa de desembargador; quadrilha fez 20 vítimas

Foto: Danilo Bezerra/Olhar Direto

Universitário e mais 4 são presos por roubo a casa de desembargador; quadrilha fez 20 vítimas
Um  estudante de engenharia civil e outros quatro criminosos foram presos na manhã de hoje (16), acusados de promoverem pelo menos 20 roubos a residências, dentre eles, a casa de um desembargador aposentado instalado no bairro Santa Rosa, em Cuiabá. Foram detidos o universitário Walison Alves Cabral, 21, (apontado como líder da quadrilha), Walif Aarão Souto, 20, Mikael Luan Rodrigues Figueiredo Leite, 18, Charles Wender da Silva Stropa, 20, e I.S.P, 17 anos. As prisões foram realizadas na operação ‘Marajoara’ desencadeada pela Delegacia de Roubos e Furtos de Cuiabá.


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Os suspeitos são moradores dos bairros Marajoara, Jardim Paula e Água Vermelha, todos de Várzea Grande, onde agiam também em bairros de Cuiabá. Eles estão com mandado de prisão temporária expedido. Quatro motos, além de um veículo foram apreendidos. Televisores e drogas foram recuperados na ação.

De acordo com a delegada Elaine Fernandes, titular das investigações, o grupo é conhecido por atuar de forma extremamente violenta e também sempre como rosto limpo. Ela explica que a quadrilha é composta por pelo menos oito integrantes. Ela cita que os crimes são praticados normalmente e bairros nobres. Contou que no roubo a casa do desembargador, registrado em 8 de fevereiro, três membros do bando invadiram a residência, renderam a família, entre eles os dois desembargadores, onde um deles chegou a ser agredido pelos assaltantes. A família ficou refém dos bandidos por cerca de uma hora.

"Os bandidos aproveitaram o exato momento em que o secretário do desembargador entrava na residência com o veículo Vectra e, mediante o emprego de arma de fogo efetuaram a abordagem, ao que adentraram a residência armados com revólveres e pistolas e mantiveram a família refém", disse delegada Elaine Fernandes.

Da casa, a quadrilha saiu levando 3 televisores de 52, 42, e 34 polegadas, vários aparelhos de celulares Iphones, joias, dinheiro, um revólver 38, e a central de monitoramento e os controles do portão eletrônico para dificultar pedido de ajuda da família e as investigações da Polícia. Os criminosos também roubaram o veículo da vítima, o qual foi abandonado em Várzea Grande.

Conforme a Polícia Civil apurou, outros dois homens envolvidos no assalto davam cobertura do lado de fora e repassavam ordens aos comparsas. Uma das ordens era que se não encontrassem dinheiro e nem arma deveriam sequestrar a mulher do desembargador.

Nas investigações, a Delegacia de Roubos e Furtos comprovou que o preso Walif Aarão Souto, também conhecido por "Mineiro", Michael Luan, e o adolescente de 17 são os três assaltantes que entraram na residência e executaram o roubo. Outros três membros da quadrilha, que não tiveram os nomes divulgados, também estão com mandados de prisão decretados. A Polícia Civil apurou que eles estavam utilizando os celulares roubados das vítimas, que depois foram revendidos.

O preso Walison Alves Cabral é considerado um dos líderes da quadrilha. Na data do roubo, ele ficou do lado de fora da casa do desembargador dando cobertura aos comparsas e repassando as ordens. O suspeito Walif Aarão Souto, já tinha sido preso no dia 18 de fevereiro pela prática de outro roubo, cometido dez dias após o roubo a casa do desembargador. Mesmo preso, continuou se comunicando com os comparsas e repassando as ordens de dentro da Cadeia do Capão Grande, principalmente referente a guarda de armas de fogo, onde pedia aos comparsas que repassassem as armas para a sua esposa guardar, uma adolescente de 17 anos, a qual não apenas sabe dos crimes praticados pelo companheiro como também integra a quadrilha.

"Mesmo preso ele continuava praticando roubos", disse a delegada Elaine. Nesta manhã, Walif, que tinha sido posto em liberdade, foi novamente preso, agora pelo assalto a casa do desembargador. Questionado sobre as investigações, o estudante universitário declarou que não tinha nenhum envolvimento na ação e que nenhum dos produtos roubados foi encontrado e sua residência. Os demais presos não quiseram prestar declarações.
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