Já chega a 11 o número de ônibus danificados desde o início da greve dos motoristas, em 20 de maio, na cidade de Cuiabá. A estimativa é de que mais três carros, tiveram os para-brisas e pneus danificados na manhã de hoje (23), quando tentavam sair dos pátios das empresas Pantanal e Integração. O Sindicato dos Transportadores Urbanos de Cuiabá (STU) informou que pela manhã pelo menos 20 ônibus circularam nas primeiras horas, no entanto, esse número não foi mantido considerando a adesão dos motoristas. Revoltados, os motoristas se recusam a cumprir a determinação judicial que determinou que 70% da frota circulasse normalmente. Ainda não há informação oficial sobre a autoria dos atos.
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Sem um acordo sobre percentuais para reajuste salarial, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) antecipou para a próxima segunda-feira (26), às 14h, a data de audiência de instrução e julgamento entre o Sindicato dos Transportadores Rodoviários de Cuiabá e Região e Sindicato dos Transportadores Urbanos.
Diariamente cerca de 300 mil pessoas utilizam o transporte público, mas os efeitos da paralisação se estendem a população de forma geral, considerando que nos últimos dias o trânsito, que é normalmente, complicado, tornou-se ainda pior. Todos os dias a estimativa é de que 450 coletivos rodem nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e no intermunicipal.
“Considerando a essencialidade da atividade da categoria profissional em greve, bem assim os transtornos causados pelo movimento paredista, resolvo antecipar a audiência para tentativa de conciliação”, diz trecho da decisão assinada pela desembargadora Maria Theodoro Gomes, do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). A medida visa tentar o fechamento de um acordo entre a classe patronal e os motoristas, colocando fim ao protesto. Hoje, a estimativa é de que 1,5 mil motoristas e 80 cobradores, atuem nas duas maiores cidades do Estado.
Entenda os motivos da greve – O principal impasse entre as categorias é referente ao salário. A classe trabalhadora requer um aumento salarial de 7,15% e o pagamento de R$ 400 de ticket alimentação. Enquanto o sindicato que representa as empresas oferece uma majoração de apenas 4,63%, considerando o valor da tarifa praticada, R$ 2,80.
