Um dia de oportunidades. Assim pode ser descrito como será 29 de maio nas várias cidades do Brasil que aderiram ao dia “D” da inclusão profissional da pessoa com deficiência (PCD) e reabilitados. Em Cuiabá, na matriz do Serviço Nacional de Emprego (Sine), uma ação reunindo várias instituições visa integrar PDCs e empresas.
“Um dos desafios é sensibilizar mais empresas a se abrirem vagas para portadores de deficiência. Hoje, exceto as grandes empresas, a maioria dos empreendimentos não conta com acessibilidade. Não é só abrir vagas para cumprir cotas, mas sim garantir que o PCD seja incorporado, produza como qualquer outro trabalhador e não se sinta excluído. É preciso abraçar essa causa”, afirmou a superintendente do Sine, Clélia Borges.
O Dia Nacional é uma ação do Governo Federal, inspirada na iniciativa desenvolvida pelo Governo do Estado. Sob o tema de que ‘Você é capaz. O mercado só precisa saber disso’, várias instituições envolvidas levarão aparatos para mostrar como é possível trabalhar com PCDs. Entre elas, o Senai estará no local com a tenda “Vendo além dos olhos”, em que pessoas tenham a oportunidade de vivenciar ou sentir algumas das dificuldades com as quais os deficientes visuais se deparam diariamente, além de mostrar como eles podem ser inseridos no mercado e desenvolverem suas habilidades no ambiente de trabalho.
O Senac também estará presente, proporcionando um dia de beleza aos PCDs, com corte de cabelo e orientação sobre a estética para o mercado de trabalho. O Banco do Brasil contará com um estande para abrir contas correntes e poupança para os deficientes e reabilitados, além de inúmeras empresas provadas que levarão seus recursos humanos para contratar mais de 100 portadores de deficiência.
A Superintendência do Trabalho e Emprego, o INSS e parceiros do Pronatec também participarão do evento. O Sine também estará confeccionando carteira de trabalho, CPF e RG para os PCDs. Contudo, para Clélia Borges, o mais importante em tudo isso é internalizar na população a necessidade de se trabalhar a inclusão no dia-a-dia.
“Quando você anda pela cidade você nota quantos problemas de acessibilidade temos. Precisamos de melhorias e precisamos que todos entendam isso, que todos abracem essa causa”, concluiu.