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Quinta-feira, 09 de maio de 2024

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Atingidos por construção de usina no Estado debatem controle social

A usina vai alagar cerca de 5% do território sinopense e desalojar agricultores e ribeirinhos, além de prejudicar outras atividades econômicas, como fábricas de tijolos e cerâmicas. A obra foi leiloada pelo governo federal e inclusive a construtora já está fazendo os alojamentos, a cerca de 70 quilômetros da sede de Sinop.

Foto: Imagem ilustrativa

UHE Sinop será construída no rio Teles Pires, entre Sinop, Cláudia e Itaúba. Alagamento atingirá cerca de 5% do território sinopense

UHE Sinop será construída no rio Teles Pires, entre Sinop, Cláudia e Itaúba. Alagamento atingirá cerca de 5% do território sinopense

Os atingidos pela construção da Usina Hidrelétrica de Energia (UHE) Sinop, a ser feita no rio Teles Pires, entre Sinop, Cláudia e Itaúba, debatem, nesta quinta e sexta-feira, em um seminário, os impactos da obra e o controle social do empreendimento. O evento é organizado pelo “Fórum Teles Pires”, composto por várias entidades.


A usina vai alagar cerca de 5% do território sinopense e desalojar agricultores e ribeirinhos, além de prejudicar outras atividades econômicas, como fábricas de tijolos e cerâmicas. A obra foi leiloada pelo governo federal e inclusive a construtora já está fazendo os alojamentos, a cerca de 70 quilômetros da sede de Sinop.

De acordo com o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre os objetivos do seminário estão: fortalecer o diálogo e as ações conjuntas entre as instituições do Fórum Teles Pires, Ministério Público e redes socioambientais; sensibilizar a sociedade na luta dos seus direitos frente à UHE-Sinop; formar as instituições e movimentos socioambientais para controle social do empreendimento; mobilizar formas de ações conjuntas com o Fórum Teles Pires.

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O seminário começa na quinta-feira, às 19h, no Anfiteatro da Unemat. Os primeiros debates ocorrem durante a Mesa Redonda - Política Energética no Brasil e a UHE Sinop. O engenheiro eletricista e professor da UFMT Dorival Gonçalves Junior fará uma explanação, seguida de debate com a Coordenação Nacional do MAB e Fórum Teles Pires.

Já na sexta-feira, no Salão Paroquial da Igreja São Francisco, no Jardim Imperial, haverá uma “Mística de Acolhimento” às 8h, seguida de uma mesa redonda sobre o direito dos atingidos, com integrantes do MAB, do MPF e do MPE de Sinop. Haverá ainda formação de grupos de trabalho para organização e mobilização do Fórum Teles Pires (agenda de lutas).

No período da tarde, os tema debatidos serão: A história de resistência do Assentamento 12 de outubro -(MST); Situação dos atingidos da UHE de Manso no Rio Cuiabá - (MAB); Experiências dos Pescadores (as) da Colônia Z-16 no Complexo Teles Pires - (Colônia Z-16); Questão indígena e a política energética – (Organizações Indígenas).

O Fórum Teles Pires é composto por: Adunemat, Sinprotec, Sindsep, Sintep, Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB) , Movimento dos Sem Terra (MST), Colônia de Pescadores–Z16, ANDES, DCE Unemat, Canteiros, Instituto Centro de Vida (ICV) e Instituto Ouro Verde (IOV) Associação de Educação e Cultura Agroecológica Zumbis (AECAZ).
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