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Domingo, 30 de junho de 2024

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PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

PNE é o projeto mais importante para fazer o Brasil se desenvolver, aposta Ságuas Moraes

Foto: Reprodução

PNE prevê 10% para educação até 2020

PNE prevê 10% para educação até 2020

Brasil ficou 20 anos sem programa de habitação, diz Ságuas ao elogiar Dilma por Minha Casa Minha Vida Deputados aprovou na última quarta-feira (28) o texto-base do Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), segundo o parecer do deputado Angelo Vanhoni (PT-PR) para o texto do Senado. Por acordo entre as lideranças dos partidos, os destaques apresentados ao texto serão analisados na próxima semana.


O PNE estipula novas metas para os próximos dez anos, com o objetivo de melhorar os índices educacionais brasileiros. A principal inovação da proposta em relação ao plano anterior, cuja execução acabou em 2010, é a aplicação de um mínimo de recursos públicos equivalentes a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação.

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O plano prevê o alcance dessa meta em duas etapas: um mínimo de 7% do PIB no quinto ano de vigência da futura lei; e 10% do PIB ao fim do período de dez anos.

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Na avaliação do único petista da bancada federal de Mato Grosso, deputado Ságuas Moraes, o PNE é o grande avanço e o projeto mais importante porque garante a ampliação dos investimentos em educação de 5,3% do Produto Interno Bruto (PIB) para 10% nos próximos 10 anos.

“Se pegar as 20 metas que foram aprovadas, com alguns destaques, que não vão ao texto base, teremos a garantia de uma educação de qualidade para os próximos 10 anos no Brasil, para garantir que Brasil siga seu processo de desenvolvimento para proporcionar mais qualidade de vida aos brasileiros”, argumentou.

O parlamentar cita ainda entre as vantagens do Plano a escola em tempo integral, alfabetização de toda as crianças com até 8 anos de idade e a garantia de que todas as crianças de 4 a 5 anos em tempo integral em creche e que 50% daquelas entre 0 a 3 anos também possam frequentar a creche.

“O PNE vai além disso, pois cria plano de carreira para os profissionais de educação e melhora a remuneração para os profissionais”, completou.

Um dos pontos que será debatido por meio dos destaques é a possibilidade de a União ter de complementar recursos de estados, Distrito Federal e municípios se estes não atingirem o montante necessário para cumprir padrões de qualidade na educação, conceituados como Custo Aluno Qualidade inicial (CAQi) e Custo Aluno Qualidade (CAQ).

Os conceitos de CAQi e CAQ deverão traduzir um conjunto de padrões mínimos de qualidade do ensino estabelecidos na legislação educacional. A ideia é que o financiamento será calculado com base no atendimento desses padrões.

Em relação às principais metas relacionadas no projeto, dados da comissão especial que analisou a matéria indicam que, nos dez anos, os investimentos deverão saltar de atuais R$ 138,7 bilhões para R$ 228,35 bilhões nas principais áreas.

Esses recursos deverão ser direcionados para a ampliação de matrículas e melhoria da qualidade do ensino em creches; pré-escolas; ensinos fundamental, médio e superior; educação especial; ensino em tempo integral; ensino de jovens e adultos; e educação profissional.

Entre as metas constantes do PNE está a de universalizar a educação infantil para crianças de 4 a 5 anos, com o objetivo de passar dos atuais 4,7 milhões de matrículas para 5,8 milhões por meio do incremento de R$ 3 bilhões no período.

Para o ensino fundamental, a meta é universalizar o acesso a essa etapa para a população de 6 a 14 anos, procurando garantir que 95% dos alunos concluam na idade recomendada. Para um aumento de 2 milhões de matrículas estão previstos R$ 9,5 bilhões para as diversas estratégias necessárias ao alcance do objetivo.

Quanto ao ensino médio, o projeto prevê também a sua universalização para adolescentes de 15 a 17 anos, com taxa líquida de matrículas de 85% em dez anos. A taxa líquida é o resultado da divisão do número total de matrículas de alunos com a idade prevista para estar cursando um determinado nível de ensino e a população total dessa mesma faixa etária.

No ensino superior, há a previsão de serem necessários R$ 25 bilhões para metas como a elevação da taxa líquida de matrícula em 33% para a população de 18 a 24 anos, com, pelo menos, 40% das novas vagas em universidades públicas.

O investimento na educação básica em tempo integral é outra meta do PNE. Atualmente, há cerca de 1,1 milhão de alunos estudando com essa jornada. A intenção é aumentar para 11,3 milhões, a um custo previsto de R$ 26 bilhões em dez anos. O objetivo é atender, ao menos, 25% dos alunos em 50% das escolas públicas.

Já a educação profissional deverá contar com R$ 4 bilhões a mais para atingir a meta de triplicar as matrículas em cursos técnicos de nível médio, com expansão de 50% das vagas no setor público.
 
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