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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Prefeitura tenta negociar greve dos enfermeiros dois dias depois do início; paralisação começa segunda-feira

Foto: Reprodução

Prefeitura tenta negociar greve dos enfermeiros dois dias depois do início; paralisação começa segunda-feira
Prefeitura tenta negociar greve dos enfermeiros dois dias depois do início; paralisação começa nesta segunda-feira

A Prefeitura de Cuiabá tentará negociar a greve dos enfermeiros dois dias depois do início do movimento, na próxima segunda-feira (07). Sem acordo, a Prefeitura e o Sindicato dos Profissionais da Enfermagem de Mato Grosso tentarão resolver na Justiça Estadual a paralisação que irá prejudicar toda a saúde do município.

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Atuam hoje na Capital cerca de 1.140 profissionais da enfermagem que atuam no Pronto-Socorro de Cuiabá, Unidade de Pronto-Atendimento – instalada no Bairro Morada do Ouro – além de cinco policlínicas e 126 unidades de saúde familiar. Com esta definição da greve apenas 30% dos enfermeiros atuando nas unidades de saúde. Entretanto, o a prefeitura solicita que a classe mantenha pelo menos 70% dos serviços que é essencial.

O Executivo Municipal já antecipou a impossibilidade de atender ao pedido da categoria. O pedido de intermediação da Justiça para resolver o problema partiu da Prefeitura de Cuiabá, que por meio de sua assessoria de imprensa disse ter ficado surpresa com a deflagração do movimento pelo fato de as duas partes estarem em plena negociação. A reunião de conciliação será, às 15h, no Tribunal Regional do Trabalho.

Durante as negociações realizadas antes deflagração da greve, os enfermeiros solicitavam um aumento de quase 100% em seus vencimentos. A intenção é equiparar a carreira dos enfermeiros com a de médicos e odontólogos. Em contra partida a prefeitura apresentou um aumento real de 5% para os próximos três anos, além do reajuste anual inflacionário.

O presidente do sindicato dos enfermeiros, Dejamir Soares, explica que o salário inicial de um médico e de um dentista é de R$ 3.500, para 20 horas semanais, porém a classe solicita que os vencimentos sejam majorados de R$ 1.740 por mês para R$ 3 mil para 40 horas semanais. Conforme Dejamir, a contra proposta de aumento de 5%, para a classe de nível superior proporcionaria um reajuste de apenas R$ 52, enquanto para o nível técnico o valor acrescido seria de apenas R$ 30 a mais. O sindicalista também informou que o salário inicial para um técnico, nível médio é de apenas um salário mínimo R$ 722.

Temor

A greve poderá trazer grandes transtornos à saúde pública de Cuiabá. “Nós tentamos evitar a paralisação, pois ela trará uma situação pior do que a ocorreu em Várzea Grande no mês passado”, avalia. O sindicalista remete a greve dos enfermeiros que atuam no Pronto-Socorro de Várzea Grande que paralisaram suas atividades por dois dias devido ao atraso no pagamento dos vencimentos. O movimento provocou um caos na saúde pública daquele município e consequentemente sobrecarregou ao da capital do Estado. Durante a greve os atendimentos no Pronto-Socorro de Cuiabá dobraram.

Ainda conforme o presidente do sindicato, o projeto que prevê a readequação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários deveria ter sido encaminhado para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) até o último dia 30, entretanto não foi encaminhado, devido aos recessos da Copa e das eleições.
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