A Polícia Civil conseguiu localizar, na manhã desta sexta-feira (04), Carolina Cruz Américo, de 19 anos, que estava desaparecida há dois dias. A localização da jovem partiu de uma denúncia anônima que relatou ter visto a jovem em um posto de combustível. Ela é filha do procurador de Justiça Élio Américo e foi dada como desaparecida desde a noite de quarta-feira (02), depois de ter saído da aula de música, na Avenida Fernando Correa da Costa, próximo à farmácia Unimed.

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De acordo com o pai da jovem ela foi encontrada no mesmo posto de combustível que foi localizada da última vez que desapareceu. Carolina está bem e já se encontra em casa com a família. No momento da abordagem, a adolescente estava em companha de um homem que aparentava ter cerca de 50 anos de idade. Eles estavam no posto de combustível Idaza, localizado em frente ao shopping dos camelos.

“Eu quero agradecer a ajuda da Polícia Civil que trabalhou para localizar a minha filha”, frisou o procurador. Questionado se irá acionar a justiça quando ao relacionamento da jovem com o homem que a acompanhava, Élio Américo ponderou que nada poderá fazer, por ela possuir mais de 18 anos.

Carolina foi adotada pela família quando tinha dois anos de idade e sofria de desnutrição de terceiro grau e pesava apenas oito quilos, o que acarretou atraso mental. “Ela tem 19 anos, mas a sua idade mental é de uma pessoa de 12 anos, ela sempre sai acompanhada por alguém da família”, explica.

Desaparecimentos

Conforme o relato do procurador de Justiça, esta não é a primeira vez que a jovem desaparece de casa. “Ela é a nossa filha do coração, não há nenhum desentendimento ou motivos para isso, nós acreditamos que ela esteja bem e em breve iremos encontra-la”, relatou o pai.

Élio Américo relatou a reportagem do Olhar Direto que Carolina foi vista pela última vez dentro da escola de música, onde ela faz aulas de bateria. “Eu estava na escola também, mas na minha aula de violão, parece que depois da aula de bateria ela teria usado um dos computadores da escola e em seguida saído deixando um recado na recepção de que iria para o shopping Três Américas fazer um lanche, depois disso desapareceu”, conta.

No dia 12 de junho Caroline já havia ‘fugido’ da escola logo depois ter sido deixada pelo pai. “Eu a deixei na escola Adventista e esperei que ela entrasse, ela sabe que depois disso eu vou embora, mas mesmo assim falou para um dos funcionários da escola que havia esquecido alguma coisa e voltou para pegar”. Depois disso a jovem pegou um moto táxi e foi parar em um posto de combustível Idaza, em frente ao shopping dos camelos.

Atualizada às 11h56.