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Domingo, 05 de maio de 2024

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Aprovados em concurso público da PM e Civil realizam novo protesto em frente à AL e Palácio Paiaguás

Foto: Reprodução/Ilustração

Aprovados em concurso público da PM e Civil realizam novo protesto em frente à AL e Palácio Paiaguás
Uma nova manifestação dos aprovados no concurso público para as polícias Militar e Civil está agendada para esta terça-feira (15), em frente à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). De acordo com a Comissão dos Aprovados, o protesto terá início às 16h e seguirá em passeata até o Palácio Paiaguas, com retorno à Casa de Leis onde participarão da sessão plenária.


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Na última quarta-feira (9), os aprovados estiveram em frente à ALMT, solicitando a convocação dos aprovados até o mês de agosto, além da fixação imediata de um cronograma da segunda fase do certame. Na ocasião, eles foram recebidos pelos deputados estaduais, José Riva (PSD) e Pedro Satélite (PSD).

Segundo a Comissão dos Aprovados, os parlamentares se comprometeram em falar com o Governador Silval Barbosa (PMDB) na próxima semana. Ainda conforme um integrante da comissão, os deputados entraram em contato com o secretário de Segurança, Alexandre Bustamante, que sinalizou grande interesse na convocação dos aprovados, uma vez que a segurança pública necessita de mais agentes.

Diante a negociação, o grupo adiou a possibilidade de montar um acampamento em frente à Secretaria de Administração do Estado (SAD), mas não a descartou.

Reivindicação

A falta de regularidade no processo têm causado insegurança e prejuízos aos participantes. Conforme a Comissão dos Aprovados, muitos candidatos estão sendo prejudicados com a instabilidade do processo. “Alguns abandonaram seus empregos ou deixaram de assumir algum cargo por causa do concurso. Outros vieram de outros Estados”, relatou um dos integrantes da Comissão.

A publicação do edital do concurso que previa 600 vagas, com chamada imediata, para a segurança pública do Estado ocorreu no final de 2013. A proposta do Governo era de que os aprovados já atuassem durante a realização da Copa do Mundo em Cuiabá, o que não aconteceu. “A primeira fase foi encerrada e até agora não temos nenhuma definição de quando seremos chamados para a segunda fase, que é a Academia de Polícia”, reclama a integrante que foi aprovada para o cargo de investigadora da polícia Civil.

O maior temor dos concursados é que o governo Estadual “empurre” a realização da segunda fase – Academia de Polícia (Acadepol), que é eliminatória – para o próximo governo. Uma das aprovadas explica que o cumprimento da segunda fase não implica sobre a lei eleitoral (9.504/1997). A expectativa dos aprovados é que a Acadepol, que têm duração de três meses e é eliminatória, tenha início até agosto deste ano, para que no dia 5 de janeiro de 2015 o concurso seja homologado.

A comissão também reclama que o dinheiro que era destinado para o curso de formação teria ‘sumido’. A estimativa é que o governo Estadual invista cerca de R$ 700 mil no curso.

A manifestação dos aprovados está marcada para ter início às 17h desta quarta-feira (09), em frente à ALMT. Ao todo são mais de 1000 candidatos que exigem um posicionamento do Governo sobre o certame. Caso não haja nenhuma resolutividade o grupo ameaça acampar em frente à Secretaria de Administração do Estado (SAD).

Outro lado

A Secretaria de Administração, por meio de sua assessoria declarou que o procedimento do concurso está sendo seguido e que a homologação do certame e convocação dos aprovados para a Academia de Polícia (Acadepol) deve ocorrer ainda este ano. Porém, não há dada definida.

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