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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Fim da Marca Silval

Acabar com OS da Saúde é ponto pacífico de todos os candidatos ao Governo

Foto: Reprodução

Marca de Silval Barbosa na saúde: OSS

Marca de Silval Barbosa na saúde: OSS

Uma das marcas da gestão Silval Barbosa (PMDB) a frente de Mato Grosso, as Organizações Sociais de Saúde estão com os dias contados. Isso porque todos os candidatos ao Governo, tantos os oposição quanto os ligados a atual administração, elegeram as OSS como um dos principais problemas para o funcionamento da saúde pública no Estado.


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Tanto Lúdio Cabral (PT), como Pedro Taques (PDT), José Marcondes Muvuca (PHS) e José Roberto de Freitas (PSOL) apresentam a proposta de por fim ao atual modelo de gestão. O postulante do PDT, candidato de oposição, é quem adota a postura mais crítica ao sistema. Para ele, as Organizações Sociais facilitaram a corrupção e aumentaram o custo para o contribuinte.

“As OSS não são ruim por natureza, mas não deram certo em Mato Grosso. O aumento do custo sem resposta as necessidades da população mostram que há corrupção. Quero reestatizar o SUS. Quero recuperar o papel do Estado na Saúde. Vamos dar prioridade ao hospitais do estados, depois aos municipais e depois às instituições filantrópicas. Na saúde, não podemos priorizar o que é privado”, disse Pedro Taques, em entrevista ao Olhar Direto.

Contudo, o partido responsável por implantar as OSS em Mato Grosso ocupa um espaço de prestígio na chapa de Taques. A sugestão do sistema foi dada em 2010 pelo então secretário de Estado de Saúde e presidente regional do PP, o ex-deputado federal Pedro Henry, que em 2012 seria condenado pelo Supremo Tribunal Federal no escândalo do Mensalão.

Era uma tentativa de o governador reeleito Silval Barbosa resolver um dos maiores problemas no estado. Contudo, desde a implantação, o sistema foi duramente criticado pelos movimentos sociais e pela oposição. Agora, quatro anos depois, é consenso entre todos os candidatos que o sistema falhou e é amplamente reprovado pela população.

Desde 2013, mesmo os membros do Partido Progressista, sigla responsável por implantar as Organizações de Saúde em Mato Grosso, concorda que este sistema não deu certo. “Nós saímos da base do governo justamente por isso. Queríamos mudar e não nos atenderam. Então saímos”, disse o deputado estadual Ezequiel Fonseca, presidente regional do PP.

O candidato da base governista, Lúdio Cabral (PT), também é um crítico do sistema de OSS. Quando o modelo de gestão começou a ser aplicado ele atuava como vereador em Cuiabá e fez vários discursos contra a opção do governador. No entanto, desde 2012, quando foi candidato a prefeito de Cuiabá, tem se aliado com defensores das Organizações Sociais de Saúde.

Agora, sua candidata a vice, Teté Bezerra (PMDB), é esposa do presidente regional do PMDB, partido de Silval Barbosa, responsável pela escolha e manutenção desse sistema de gestão de saúde. “São diferenças que nós temos. Nunca concordei com as OSS”, disse o petista. Em reuniões de campanha, ele prometeu acabar com as Organizações Sociais de Saúdem em um ano de gestão, caso seja eleito.

O candidato José Riva (PSD), que esteve na base governista até véspera das convenções partidárias, quando decidiu se lançar ao governo, já discursou na Assembleia Legislativa pelo fim das Organizações Sociais de Saúde. Apoiador do governo na época da implantação das OS, ele afirmou que o sistema “deu errado” e clamou por mudanças.

O jornalista José Marcondes, o “Muvuca”, e o candidato José Roberto de Freitas, seguem a tradição estatizante de seus partidos e também defendem o fim das Organizações Sociais de Saúde.
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