O candidato ao Governo de Mato Grosso pela coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, senador Pedro Taques (PDT), afirmou que, caso seja eleito, vai transformar a profissão de médico em uma carreira estatal a fim de garantir a presença desses profissionais no interior do Estado, um dos maiores problemas do setor da Saúde.

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As partes mais afastadas do interior do Estado sofrem com a falta de especialistas. A fim de levar esses profissionais para as regiões mais ermas, Taques quer montar um plano de carreira similar ao dos magistrados, no qual os recém concursados são enviados aos municípios mais distantes e, com o passar dos anos, se aproximam sucessivamente da Capital até chegar a ela.

“Isso deu certo com o Poder Judiciário. Nós precisamos garantir esses profissionais no interior do Mato Grosso. Precisamos tirar esse peso das costas de Cuiabá. Microregionalizar e expandir a rede de saúde, seja construindo novos hospitais, UPAs (Unidades de Pronto Atendimentos), ou valorizando hospitais municipais”, analisou pedetista.

Transformar o exercício da medicina em uma carreira estatal era um dos pleitos do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso durante a greve geral de 2009, quando a categoria paralisou atividades por vários meses e foi aberta uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa para apurar os desmandos na Saúde.

Na ocasião, essa possibilidade foi rejeitada pela gestão Blairo Maggi (PR), em nível estadual, e pela gestão Wilson Santos (PSDB), em nível municipal. Contudo, foi elaborado um Plano de Carreira, Cargos e Vencimento para os médicos de Cuiabá, o qual vigora até hoje.