O dentista de Eduardo Campos por mais de 20 anos, Fernando Cavalcanti, lamentou a impossibilidade de identificação do candidato morto na última quarta-feira,13, em acidente aéreo. “Não foi possível encontrar absolutamente nada, apenas restos mortais e nada de arcada. Isso até ontem à noite quando eu estava em São Paulo. Mas acredito que nada tenha mudado”, disse.

O profissional ainda explicou que se a arcada dentária fosse encontrada, ele teria documentos suficientes do presidenciável para realizar a identificação. “Não seria nada complicado fazer a identificação por conta dos exames recentes que eu tenho, mas, infelizmente, é só através do DNA. Mas é um trabalho de quebra-cabeça, e muito difícil”. Sobre ter ido aos escombros no local do acidente, o dentista lamentou muito o que viu. “É experiência que eu espero não viver de novo”.

Entenda o caso

O candidato a presidente, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morreu após a queda do jato particular no qual viajava em um bairro residencial, em Santos, no litoral paulista, na quarta-feira, 13. A bordo da aeronave estavam sete pessoas, das quais cinco passageiros (entre eles Campos) e dois tripulantes: Eduardo Campos, candidato à presidência; Alexandre Severo Silva, fotógrafo; Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor; Geraldo Magela Barbosa da Cunha, piloto; Marcos Martins, piloto; Pedro Valadares Neto; Marcelo de Oliveira Lyra.