O presidente regional do PR, deputado federal e senador eleito Wellington Fagundes, afirmou que jamais pensou em ser ministro de Estado e revelou que defende com unas e dentes a permanência do mato-grossense Neri Geller no comando do Ministério da Agricultura.
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“O país é [uma República] Presidencialista. Então, quem tem a prerrogativa de escolher os ministros da sua equipe é a presidenta. No momento, a minha vontade é de exercer o meu mandato de senador”, afirmou ele, durante a Mesa Redonda “Impactos e oportunidades com a Duplicação da BR-163”, realizado no auditório da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), promovido pela Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados.
Wellington Fagundes lembrou que não existe ‘estadualização’ de ministérios e justificou que, especificamente para mato Grosso, é interessante manter Neri Geller à frente do Ministério da Agricultura, no novo mandato da Dilma. “Hoje o agronegócio corresponde a 72% da economia de mato Grosso e tende a avançar mais. Infelizmente alguns imaginam que o agronegócio só foca os grandes produtores, mas isso não é verdade. Envolve o conjunto”, ponderou o senador eleito pelo PR, para a reportagem do
Olhar Direto.
“O trabalho do Neri é muito bom. E defendo que continue como ministro, porque é também bom para Mato Grosso”, pontuou.
A necessidade de logística obriga Fagundes a refletir sobre o Ministério dos Transportes. “Na verdade, melhorar a logística é bom para todos: indústria, comércio, agropecuária... temos de investir em ferrovias, em hidrovias e ampliar em rodovias”, emendou ele, que há quase duas décadas é da Comissão de Viação e Transportes da Câmara.
Fagundes citou que a bancada do PR cresceu, na Câmara Federal e no Senado, apoiando a reeleição de Dilma nos dois turnos. E, por isso, considera natural que busque ampliar o espaço do Partido da República, no governo.