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Terça-feira, 25 de junho de 2024

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CORRENDO POR FORA

Indefinição de ‘favoritos’ leva Walter Rabello a retomar diálogo para compor Mesa Diretora da Assembleia

Foto: Maurício Barbant / AL-MT

Walter Rabello conversa com Zé Domingos, em plenário: expectativa de força do PSD

Walter Rabello conversa com Zé Domingos, em plenário: expectativa de força do PSD

Enquanto a base governista com 11 deputados estaduais eleitos faz das tripas ao coração para manter a unidade até a eleição da próxima Mesa Diretora, em 1 de fevereiro de 2015, o PSD, detentor da segunda maior bancada individual, já bateu o martelo: deseja a Presidência ou a Primeira Secretaria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. O alerta partiu do deputado estadual Walter Rabello Júnior, líder do PSD no Poder Legislativo, orientado pelo atual presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Geraldo Riva (PSD), vencedor das últimas 10 eleições de Mesa Diretora.


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“É certo que, no PSD, a questão está decidida. O projeto é emplacar o candidato a presidente ou então a primeiro-secretário”, observou Rabello Júnior, único nome oficial da legenda, embora nos bastidores também seja comentado o nome do deputado José Domingos Fraga Filho (PSD), supostamente.  A capacidade de articulação de Riva é fonte de inspiração para Rabello.
 
Além de Walter Rabello e Zé Domingos, o PSD também elegeu os deputados Pedro Satélite e Janaína Riva, filha e herdeira política de José Geraldo. O primeiro suplente é o atual deputado Gilmar Fabris. Do ponto de vista eleitoral, a oposição será maioria, na Assembleia: 13 deputados contra 11. E pode aumentar para 14 a 10, dependendo de decisões judiciais, nos próximos meses.

Os principais candidatos a presidente da Assembléia são o deputado estadual reeleito Mauro Savi (PR), atual primeiro secretário; e os deputados Eduardo Botelho (PSB), Guilherme Maluf (PSDB) e Zeca Viana (PDT) são os principais candidatos a presidente, na base aliada do governador eleito José Pedro Taques (PDT).
 
O PR possui a maior bancada individual, com cinco deputados – Savi, Emanuel Pinheiro, Wagner Ramos, Sebastião Rezende e Odanir Bortolini Nininho.
 
Mesmo assim, Walter  Rabello entende que qualquer candidato que quiser ganhar o comando do Edifício Dante Martins de Oliveira deverá fazer uma composição com o PSD.  Para Walter, o partido que deve definir a eleição da mesa diretora é o PR, por causa das grandes divergências internas na legenda.
 
 Para ele, se o PR entrar em consenso terá o apoio do PSD, SD e do PMDB, então a Mesa fica mesmo com o grupo de oposição. Isso porque fizeram a maioria na Casa. Contudo, Rabelo destaca que para o Legislativo é mais interessante como composição para a Mesa.
 
Quanto à possível resistência ao nome de Mauro Savi para o comando do Legislativo, Rabello diz que isso está no PR. “No PMDB eu não vi ninguém se manifestar: no PSD somente o deputado Zé Domingos não vota no Mauro”, afirma.
 
Os parlamentares que devem formar a nova oposição ao comando do Palácio Paiaguás não se reuniram na última semana para discutir o assunto.
 
A última conversa com todos foi há cerca de 20 dias na casa do deputado José Riva (PSD), que mesmo estando de fora da próxima legislatura ajuda a costurar os acordos nos bastidores.
 
O deputado acredita que mesmo faltando mais de 60 dias para eleição da Mesa esse é mesmo o momento das conversações. Lembra que por 20 anos o comando da Casa não foi tão disputado como agora porque a composição era decidida antes e formada por consenso.
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