Cada secretário de Estado terá de justificar quanto a real necessidade de realização de concurso público para suas respectivas pastas. A afirmação é do governador Pedro Taques (PDT), que suspendeu pelo prazo de 120 dias qualquer certame que promova a realização de concursos por meio de decreto de limite prudencial de despesas com contratação.
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“Nós editamos decreto para cortar gastos e secretário vai ter de justificar quanto a sua necessidade. Cada caso será analisado. Mato Grosso não está quebrado, mas não está bem”, afirmou durante visita à Secretaria de Segurança Pública de Mato Grosso, na manhã de hoje.
Taques defende a revisão dos contratos públicos, determinou a realização de auditorias para saber quanto a real situação financeira e orçamentária do Estado.
“Nosso governo trata primeiro das pessoas. Gente. É isso que interessa. Mato Grosso não está quebrado, mas não vai bem em suas contas, editamos vários decretos há 3 dias. Cortaremos gastos desnecessários e combateremos a corrupção para que possa sobrar dinheiro para investimentos na área de segurança, da educação é saúde. Que é o que, de fato, nos interessa”, afirmou.
No dia 1º de janeiro, ao deixar a função de chefe do Executivo, Silval Barbosa (PMDB) afirmou à imprensa que deixava o governo com R$ 4,5 bilhões em convênios assinados e ainda outros R$ 800 mi em caixa. No entanto, no dia seguinte a posse, Pedro Taques (PDT) apresentou um extrato bancário da Conta Única do Estado. O demonstrativo apontava saldo de apenas R$ 84 mil.