Com uma dívida de R$ 6 milhões com fornecedores e  cerca de 9,2 mil detentos encarcerados em 65 unidades prisionais, Mato Grosso correu o risco de ter o serviço de alimentação suspenso.  A questão foi debatida durante reunião de secretariado na sexta-feira (9), no Palácio Paiaguás, onde secretários e o  governador  Pedro Taques (PDT) debateram as demandas emergenciais da cada pasta.  Para poder atender o sistema prisional  houve a liberação pela Secretaria Adjunta do Tesouro o montante para a próxima terça-feira,13.
 
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De acordo com a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos,  não foram efetuados pagamentos nos  meses de outubro e novembro para as empresas fornecedoras de alimentação destinada ao sistema prisional que atuam no Estado. Elas são responsáveis pela distribuição de três refeições diárias aos detentos distribuídos em três Centros de Detenção Provisória (CDP), duas casas para alberguados, ainda a Colônia Penal Agrícola, nas cinco penitenciárias do Estado e nas demais cadeias públicas.
 
Diante dos decretos editados no último dia 2  estabelecendo a suspensão dos pagamentos para análise pelo novo Governo, as empresas fornecedoras ameaçaram o rompimento dos serviços.
 
“Nessa reunião tratamos das medidas que foram tomadas após os decretos. Determinei um levantamento das áreas emergências na saúde, segurança e educação e dente elas que levassem a Sefaz para que fossem solucionadas as questões”, esclareceu o governador Pedro Taques.

Nessa semana, durante visita à Secretaria de Segurança Pública, o governador foi enfático ao afirmar: “nós editamos decreto para cortar gastos e secretário vai ter de justificar quanto a sua necessidade. Cada caso será analisado. Mato Grosso não está quebrado, mas não está bem”.  Taques determinou a revisão dos contratos públicos e ainda a  realização de auditorias para saber quanto a real situação financeira e orçamentária do Estado.