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Sábado, 18 de maio de 2024

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Suspeita de dar suporte a latrocínio de estudante de medicina tem prisão decretada

Foto: Arquivo pessoal

Suspeita de dar suporte a latrocínio de estudante de medicina tem prisão decretada
Kenia Canachiro Dias, 21 anos, teve a prisão preventiva decretada na última segunda-feira (19) pela juíza criminal de Sinop, Rosângela Zacarkim dos Santos. Ela é esposa de Márcio Batista, 30 anos, um dos principais envolvidos na morte do acadêmico de medicina, Eric Francio Severo, ocorrido em 27 de dezembro e teria dado suporte ao latrocínio.


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A acusada foi presa pela Polícia Civil na casa de familiares, no bairro Jardim das Oliveiras, em Sinop e levada para a cadeia feminina, situada na avenida das Figueiras. A prisão de Kenia foi solicitada pelo Ministério Público Estadual (MPE). A prisão preventiva é por tempo indeterminado.
 
A mulher chegou a ser detida em Campo Grande (MS) pelo delegado Sergio Ribeiro, responsável pelo caso, suspeita de dar suporte ao marido no latrocínio. Porém, na ocasião ela foi ouvida pela polícia e liberada em seguida. Agora, a promotoria entendeu que a detenção de Kenia seria necessária.
 
O caso
 
O estudante de medicina Eric Francio Severo, 21 anos, desapareceu depois de participar de uma confraternização entre amigos em uma boate de Sinop no dia 27 de dezembro do ano passado. O jovem estava de férias na casa dos pais, mas residia na cidade de Tubarão, em Santa Catarina, local onde cursava medicina na faculdade Unisul.
 
A família começou a suspeitar que o jovem havia desaparecido quando ele não retornou nenhuma das ligações. A polícia foi acionada e as buscas pela região começaram. A caminhonete que Eric dirigia na ocasião foi encontrada pela Polícia Rodoviária Federal em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, junto a dois bandidos.
 
Os suspeitos, Márcio Marciano Batista, 30 anos, e Rafael Bueno dos Santos Mussuco, 25, confessaram o crime. No depoimento, eles disseram que depois de dominar Eric em frente a uma boate de Sinop, os bandidos, que estavam interessados na caminhonete S10 do menino, seguiram para a região de Dourados, Mato Grosso do Sul. No caminho, resolveram matar o estudante porque haviam dito muitos nomes que poderiam comprometer a ação.
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