O deputado Mauro Savi (PR) aguarda para a próxima quinta ou sexta-feira (6) uma conversa com o ex-governador e senador Blairo Maggi (PR) para decidir se permanece ou sai do Partido da República. Embora negue o “sentimento de traição” por não ter contado com os colegas em momentos cruciais, ele afirmou que ficou sem ambiente, na legenda, principalmente após  a disputa pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de  Mato Grosso.

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Mauro Savi revelou, inclusive, já ter recebido convites de mais de 10 partidos, inclusive alguns gigantes, como PMDB e PSDB, menos do PDT do governador José Pedro Taques. Ele evita falar em futuro ou de traição.
 
“Ninguém é traidor. Eu não vou dizer que fui traído, no episódio [eleição da Mesa Diretora]. Até porque quem pode me trair é minha mulher [Dilair Savi] e isso ela não fez. Mas posso afirmar que  o partido deixou a desejar, sim”, observou ele, no Palácio Paiaguás, na manhã desta terça-feira (30), durante reunião  do governador José Pedro Taques (PDT) com mais de 130 prefeitos.
 
“É lamentável que isso ocorra em nosso partido, mas o PR não se reúne na vitória nem na derrota”, disse Savi, numa crítica direta ao presidente da Executiva Regional, senador Wellington Fagundes (PR).
 
Outro que estaria pensando em deixar a legenda, deputado Emanuel Pinheiro,  negou qualquer posicionamento. “Não tenho opinião formada. E não falo sobre hipóteses”, resumiu Pinheiro, que é secretário geral do Diretório Regional do PR.