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Sábado, 18 de maio de 2024

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Médicos de Cuiabá e Várzea Grande decidem se param atendimentos

Foto: Ilustração/ Internet

Médicos de Cuiabá e Várzea Grande decidem se param atendimentos
Médicos que atuam na rede pública em  Cuiabá e Várzea Grande podem cruzar os braços nessa semana. Nesta tarde, a partir das 16h, os profissionais realizam o quarto ato público por melhorias para área e solicitam ainda  segurança para prestação de serviços no município, já que há episódio de agressão aos profissionais em razão do descontentamento da população.


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Na sequência avaliam a instalação de um movimento grevista. Já os profissionais que atuam na cidade de Várzea Grande, a assembleia será amanhã, a partir das 19h.
 
A presidente do Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed-MT), Eliana Siqueira Carvalho, informou que população está convidada a participar do protesto e ratificou que um dos pedidos feitos ao Executivo Municipal é quanto a saber qual o número real de servidores em exercício.
 
“Obtivemos uma ordem judicial para que esses números sejam fornecidos. Não sabemos ao certo se são 500, 700.  Por exemplo, um  paciente aguarda por até três anos para uma consulta com um neurologista.  Temos uma gigantesca demanda reprimida”, diz.  Ela ainda lamentou a falta de leitos no Pronto-Socorro de Cuiabá, mas pontua que algumas melhorias foram executadas. “O elevador, que ficou meses parado, está funcionando”.
 
A questão salarial é outro ponto elencado pela médica e sindicalista. A categoria cobra o cumprimento do piso da Federação Nacional dos Médicos (Fenam),  que é de R$11.675, pelo Executivo Municipal.
 
 “Em Cuiabá o salário é de R$ 3,5 mil para 20 horas de serviço e para contratados é de R$ 2,8 mil, mas como os valores são baixos pagam gratificações aos profissionais e os salários chegam a R$ 6 mil. Para quem já teve as gratificações incorporadas esse valor chega a R$ 10 mil, mas isso para quem possui mais de uma década de serviços”.
 
Cuiabá
 
A assessoria de imprensa da Prefeitura de Cuiabá informou que  na última sexta-feira, 30, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) documento expondo as medidas e respostas aos quesitos elencados pelo Sindicato.  Informou ainda que me caso de paralisação da categoria, o município de Cuiabá possui um plano de contingenciamento para atenção básica. Frisou ainda que o Executivo Municipal obteve liminar favorável obrigando o atendimento em 60% nos postos de Programa de Saúde da Família (PSF) e de 100%  nas policlínicas e Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). 
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