Dois, dos três agentes penitenciários, que estavam de plantão na madrugada de hoje, 5, na Cadeia Pública de Nova Mutum, foram conduzidos para prestar depoimento à  Polícia Civil, conforme informações do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciários do Estado de Mato Grosso (Sindispen/MT), João Batista.

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No total, 27 detentos fugiram da unidade pelo portão da frente, levando quatro armas (três espingardas calibre 12, além de um revólver 38).  
 
Ao Olhar Direto, Batista afirmou que a conduta dos três agentes que estavam de plantão é alvo de apuração, já que há suspeitas de como uma mulher entrou na cadeia pública às 4h da madrugada. No interior da unidade,  segundo informações ainda não confirmadas oficialmente, eles consumiram bebidas e foram dopados na sequência.
 
Ainda conforme Batista, do total de servidores no plantão, um ainda permanece hospitalizado em razão da perda dos sentidos em razão de substância desconhecida, mas deverá também ser encaminhado a prestar depoimento.
 
“Claro que nós temos de apurar com cautela tudo o que aconteceu, mas as informações que nós temos são essas. Como podem ter deixado uma mulher, às 4h da manhã, entrar na unidade? Tudo deve ser devidamente apurado e eu torço para que não tenham cometido um crime, mas eu penso que a lei tem que ser cumprida na proporção adequada ao que se comprovar”, afirmou.
 
O presidente do Sindicato confirmou que na unidade prisional estavam mais de 100 detentos. “Eles fizeram o que quiseram e levaram as armas”.
 
Conforme o secretário adjunto de administração penitenciária da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), coronel Clarindo Castro, um detento foi capturado poucas horas depois e uma grande operação foi montada conjuntamente entre Polícias Civil, Militar e Rodoviária Federal (PRF) para recaptura dos detentos.  A Secretaria informa que outro criminoso foi capturado após roubar um veículo na região. Ao contrário do que inicialmente foi informado pela Secretaria, o número de detentos fugitivos é de 27 e não 25.