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Quarta-feira, 26 de junho de 2024

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Escândalo nacional

'O que fizeram com MT é assustador', diz Taques ao questionar quem teme auditorias no Estado

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

'O que fizeram com MT é assustador', diz Taques ao questionar quem teme auditorias no Estado
O governador Pedro Taques (PDT) classificou na manhã de  hoje, 23, como sendo ‘assustador’ o que fizeram com o  Estado. Sem citar nomes, durante o programa Chamada Geral, veiculado pela Mega FM, ele ainda reafirmou a necessidade das auditorias e foi enfático ao avaliar que críticas exageradas denotam medo no ‘pente fino’ em execução no Executivo. 


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“Nós não fizemos só auditorias, não. Mas eu quero dizer a essas pessoas: vocês tem medo de quê?”, declarou no programa de rádio horas depois da matéria especial, com duração de 12 minutos, na edição do último domingo do Fantástico, em que o Brasil foi ‘apresentado’ a um esquema de corrupção instalado em Mato Grosso que envolvia o Poder Executivo e Legislativo e teria nos últimos anos desviado pelo menos R$ 640 milhões do erário. Ele ainda afirmou que teve um final de semana 'desgostoso'  em razão do grande final de semana.
 
Em 1º de janeiro, pouco após  assumir como chefe do Executivo, Taques determinou a auditoria em todos os contratos, assim  como a suspensão de pagamentos, excetuando-se áreas essenciais como segurança e saúde.  
 
Tecendo um balanço sobre os 52 dias de gestão, Taques afirmou: “Mato Grosso é um Estado que tem futuro com certeza, que nos orgulha muito. Agora, uma coisa é certa: o que fizeram com o Estado de Mato Grosso nos últimos anos é algo assustador. Se é algo diferente do que eu vinha pregando? É, um  pouco diferente. Estudei muito como senador e como candidato, mas a cada gaveta que se abre se encontra um esqueleto e cabe ao governador pensar no passado. Algumas pessoas nos criticam dizendo que nesses 50 dias só fizemos auditorias. Nós não fizemos só fazemos auditoria, mas eu quero dizer a essas pessoas vocês tem medo de quê? É um dever constitucional mostrar o que foi feito de errado. Fui eleito por 58% da população e tenho que pensar em vender nosso Estado. Em 52 dias eu não posso consertar tudo”.
  
Quanto ao VLT, alvo de procedimentos instaurados tanto pelo Ministério Público Federal como Estadual, Taques voltou a afirmar que a culpa pela paralisação das obras não pode recair sobre sua gestão. “É preciso lembrar que as obras do VLT foram paralisadas três meses antes por falta de pagamentos e vamos fazer uma auditoria sim, e mostrar o que ocorreu. E nós precisamos definir o que fazer nós vamos fazer o VLT ou o BRT. Vamos fazer auditoria sim, e mostrar o que ocorreu. Nós temos de ouvir técnicos, justamente por pressão política fizeram o que fizeram. Rasgaram Cuiabá no meio e quem vai ter de definir  será o cidadão”.
 
O VLT, que teve projeto aprovado no valor de R$ 1.477 bi, poderá custar aos cofres públicos a quantia de R$ 1,1, bi a mais do que a previsão inicial. Estudo apresentado pela gestão de Taques aponta ainda que todas as 56 obras para a implantação do modal possuem erros e falhas graves. Quase um ano depois dos jogos do Mundial da Copa do Mundo, menos de 10% das obras foram concluídas e entregues.  
 
Mais uma vez, Taques lembrou quanto ao direcionamento para a implantação do modal. “Nós queremos audiências públicas decentes.  Na AL, o  promotor Domingos Sávio e do professor da UFMT, Luiz Miguel, quase foram espancados e acusados de pertencer a máfia dos combustíveis.  A Assembleia, a Câmara de Várzea Grande e de Cuiabá terão de dividir essa responsabilidade”.
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