Mesmo diante da decisão de transferir a responsabilidade expectativa de que o Colégio de Líderes, existe quase um consenso na Assembleia Legislativa de Mato Grosso de que seja criada, na próxima semana, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de superfaturamento do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Desta forma, os parlamentares deixarão para o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) a responsabilidade de investigar as demais obras que não fazem parte do consórcio VLT.
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A informação partiu do deputado estadual Eduardo Botelho (PSB), vice-presidente da Assembleia, ao reforçar a importância de instalação da CPI para apurar as denúncias de possível superfaturamento do VLT. “Se os colegas entenderem por bem, então, vamos investigar todas as obras da Copa, que até agora continuam consumindo muitos recursos”, argumentou Botelho.
“Queremos uma CPI abrangente que investigue tudo, todas as obras da Copa e não apenas o VLT, visto que já é de amplo conhecimento público que só o VLT foi orçado em R$ 1,47 bilhão”, o vice-presidente do Poder Legislativo de Mato Grosso.
Eduardo Botelho destacou que, se não bastasse o viaduto em frente à Secretaria de Fazenda está interditado por falhas, o viaduto da Avenida Fernando Correa, nas imediações da Universidade Federal de Mato Grosso e bairro Boa Esperança, se transformou num emaranhado de problemas. Ele destacou a falta de vazão de águas das chuvas, o que tem trazido sérios transtornos para motoristas e todos os que transitam na região.
“A sociedade quer mudança e vamos defender que a CPI seja ampla, rápida e eficaz para cobrar responsabilidades”, disse Botelho.
O parlamentar entende que a Assembleia precisa dar respostas à sociedade que paga os impostos em dia e vê, além do VLT inacabado, a péssima qualidade das obras, tais como a própria Arena Pantanal onde um curto circuito matou uma égua. Várias estruturas metálicas do aeroporto Marechal Rondon também foram abaixo com chuvas.
