As três vítimas fatais de uma explosão na sala 114 da Assembleia Legislativa morreram devido a falência múltipla de órgãos e parada cardiorrespiratória. As informações são do relatório médico oficial do Hospital e Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá assinados pelo diretor Glen Arruda, divulgados na tarde desta segunda-feira (16).

Leia mais:
Morre terceira vítima de explosão em gabinete da Assembleia Legislativa

Ao total, quatro pessoas ficaram feridas enquanto instalavam um carpete no gabinete 114 ocupado pelo deputado estadual Gilmar Fabris (PSD), enquanto usavam um solvente altamente inflamável – thíner. Três ficaram gravemente feridos e acabaram morrendo após serem internados no HPSM.

O primeiro a morrer foi Jhonatan Bruno Paes, às 00h15 de domingo (15). Às 8h do mesmo dia também faleceu Fagner Nunes de Almeida. Ambos chegaram ao Pronto-Socorro com queimaduras de 2º e 3º grau em 100% da superfície corporal.  O último a morrer foi Luciano Henrique Perdiza, que veio a óbito nesta tarde, às 13h50.

Quando chegaram ao HPSM, receberam medidas de reanimação com a reposição rápida de fluídos endovenosos, para em seguida serem encaminhados ao Centro Cirúrgico para a realização de debridamentos, curativos e fasciotomia em membros superiores e inferiores, por apresentar síndrome compartimental. Em seguida o paciente foi encaminhado à UTI para as medidas de suporte (antibióticos, hidratação, analgesia, ventilação e outros).

 Todos permaneceram em estado grave até evoluírem para falência múltipla de órgãos, apresentando parada cardiorrespiratória e morte.