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Sábado, 27 de abril de 2024

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Mãe relata que decoradora fugiu da capital porque estava falida

Foto: Facebook

Mãe relata que decoradora fugiu da capital porque estava falida
A empresária Emanuely de Sousa Félix Lucena, proprietária de uma empresa especializada em decorações e eventos, em Cuiabá fugiu com o marido na noite da última quinta-feira (19) após verificar que não conseguiria realizar os serviços contratados pelos clientes, previstos para este final de semana. A informação foi confirmada pela mãe da jovem ao site G1, no sábado. A reportagem é de Kelly Martins. Segundo a publicação, a mulher ainda teria tentado fazer empréstimos na capital para honrar seus compromissos, sem sucesso e por isso a fuga. 


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Segundo a reportagem, pelo menos três festas, sendo um aniversário de 15 anos e dois casamentos ficaram comprometidos. Um dos casamentos estava agendado para o sábado, seguinte ao sumiço. 

“Minha filha está falida. Quando percebeu que não conseguiria fazer as festas agendadas para sexta e sábado, simplesmente, decidiu sumir e deixar tudo para trás. Entrou em desespero. Ela e o marido saíram com a roupa do corpo e com o carro que nem é deles, é financiado”, declarou a mãe por telefone. Com medo de sofrer represálias, a mulher permitiu sua identificação. 

 Entre esta sexta-feira (20) e sábado (21), ao menos 15 boletins de ocorrência foram registrados na delegacia da Polícia Civil por um grupo de mulheres na capital, que afirma ter caído no golpe supostamente aplicado pela empresária. A Polícia Civil informou que já recebeu os boletins e que deverá abrir inquérito para apurar os casos na segunda-feira (23). Emanuely de Sousa já responde a ações por danos morais na Justiça.

 A mãe da jovem disse estar transtornada com toda a situação e ao conversar com a filha, neste sábado, teria pedido para ela retornar à capital e se apresentar à polícia para esclarecer os fatos. Porém, a empresária declarou que não tem condição psicológica para enfrentar o problema.

 “Ela disse que está muito abalada com tudo que estão falando dela, com o que está ocorrendo. Mas a Emanuely garantiu que vai voltar para provar que a empresa dela faliu e que ela não fugiu com o dinheiro de ninguém, como estão dizendo por aí. Não se trata de um golpe, trata-se de desespero e inexperiência”, observou a mãe da empresária.

Segundo ela, os problemas financeiros da filha já se acumulam há meses e 70% das dívidas seriam com diversas floriculturas que prestavam serviços para a empresa de decoração. A empresária trabalha no ramo há sete anos e a mãe relatou que vendeu o próprio carro na última semana para ajudar a filha a realizar um casamento que ocorreu no dia 14 de março. Emanuely de Sousa precisava de quase R$ 7 mil, segundo a mãe, para pagamento de fornecedores contratados para as festas agendadas nesta sexta e sábado.

A mãe relatou ainda que a empresária teria buscado por um empréstimo na quarta-feira (18) e ainda tentado hipotecar a casa onde morava, como alternativas para o cumprimento dos serviços, conforme relatou a mãe. “Mas não foi possível a liberação do dinheiro que ela precisava e eu mesmo fui conversar com o gerente de uma floricultura para ver se conseguia as flores para os eventos. Entretanto, isso só seria possível mediante pagamento. Aí ela [Emanuely] decidiu se mandar e jogou tudo para alto”, lamentou.

A atitude da filha é considerada pela mãe como imatura e irresponsável. Apesar da avaliação, ela pontua que foi ameaçada nesta sexta-feira por clientes "furisosos" com o sumiço da empresária e que poderia ser pior se a filha estivesse em Cuiabá, nesse momento. "Se eu fui amaeaçada, imagina o que pode ocorrer com ela. Estou orando e pedindo para Deus que tudo se resolva da melhor forma possível. Minha filha não é estelionatária e nem golpista", concluiu ao informar que a família contratou um advogado para fazer o levantando das dívidas e a defesa da empresária.

O Olhar Direto apurou que um dos noivos prejudicados com o golpe sofreu um prejuízo estimado em R$ 15 mil. Com casamento marcado para 24 de abril, emum pousada na cidade de Chapada dos Guimarães, V.H.C., foi uma das vítimas e procurou à polícia para denunciar o caso.  Ainda na sexta-feira, um caminhão com objetos de decoração pertencentes a empresa de Emanuelly chegou a ser apreendido no bairro Três Barras, após a denúncia do golpe.


 
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