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Sábado, 29 de junho de 2024

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Walace tenta reassumir a Prefeitura mas se diz pronto para voltar a exercer a medicina

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Walace tenta reassumir a Prefeitura mas se diz pronto para voltar a exercer a medicina
A resistência em brigar por um mandato que classifica como “outorgado pelo povo nas urnas” fizeram o prefeito cassado Walace Guimarães (PMDB), de Várzea Grande, anunciar que aguarda para “os próximos dias” uma decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) que lhe permita responder até o trânsito em julgado do processo no exercício do mandato. “Eu me considero injustiçado e vou lutar pelos meus direitos até o fim. Primeiro, aguardo o efeito suspensivo para retornar ao cargo e, segundo, vou provar minha inocência, porque fui condenado com base em ilações e suspeições”, afirmou ele, durante entrevista coletiva nesta terça-feira (12), no Centro de Eventos do Hits Hotel.


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O ex-prefeito argumentou que a jurisprudência do TRE e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em casos registrados nos últimos anos, permite que o chefe do Poder Executivo, quando cassado em decisão monocrática, permaneça à frente da prefeitura até que ser julgado por um colegiado. “Existe jurisprudência pacificada no TRE e TSE. Isso é uma questão que meus advogados vão tratar. Se não obtiver êxito, vou volta para a medicina, onde sempre atuei”, observou ele, para a reportagem do Olhar Direto, que desde início da década de 1990 atua na área.
 
“Fizeram ilações e fui condenado. Não tem prova de gastos de um real [de caixa dois] em minha conta de campanha. A declaração das contas foi aprovada por unanimidade no TRE”, definiu o ex-prefeito.
 
Durante o mandato de dois anos e quatro meses, ele afirma que dedicou a maior parte do tempo à renegociação e pagamento de dívidas. Foram mais de R$ 450 milhões refinanciados, sendo R$ 84 milhões em precatórios, R$ 81,5 milhões da Fundação de Saúde (Fusvag), R$ 30 milhões em restos a pagar, R$ 10 milhões em direitos rescisórios, R$ 4,8 milhões de Pasep, R$ 30 milhões da Previdência Municipal (Previvag), entre outros.
 
Graças ao refinanciamento, segundo Walace, a Prefeitura Várzea Grande ficou adimplente com o governo federal. Com isso, conseguiu receber quase R$ 400 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 1 e 2) para universalização do abastecimento de água, rede de esgoto e pavimentação de 100% do Grande Cristo Rei; e, ainda, R$ 85 milhões do PPI Favelas para asfaltar 35 quilômetros em bairros distantes da área central.
 
Walace Guimarães utilizou a entrevista coletiva para fazer um breve balanço administrativo e financeiro de sua gestão. Ele citou que recebeu a municipalidade com R$ 80 mil em conta, em janeiro de 2013, e que deixou com R$  56,5 milhões, sendo os maiores aportes na saúde e educação.
  
Guimarães recebeu a soliedariedade dos vereadores Ivan do PT Santos (PT), Joaquim Antunes (PMDB) e Mírian Pinheiro (PHS), vice-presidente da câmara de Várzea Grande; e dos ex-secretários Nei Adauto Leite, de Gabinete; e Fran Campello, adjunto de Comunicação (Secom).
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