Os deputados que compõem a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal viajam a Goiânia (GO) nesta terça-feira (16). Com isso, o depoimento do ex-funcionário do Grupo Bom Futuro que também fazia parte Cooperativa Agroindustrial de Mato Grosso (Coomat), Saul Lourenço, foi adiada por tempo indeterminado.

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Segundo o presidente da CPI, Zé do Pátio (SD), a ideia é conhecer o modelo de incentivos fiscais praticado pelo Estado vizinho. Segundo ele, em 2014, o Estado foi o segundo do país na concessão de incentivos, com uma renúncia fiscal de R$ 8 bilhões, ficando atrás apenas de São Paulo. Mato Grosso, por sua vez, renunciou a R$ 1,67 bilhão.

“Depois de São Paulo, Goiás foi o Estado que o incentivo fiscal mais deu certo. Tem uma política de incentivos muito boa, correta, que agrega valor para desenvolvimento do Estado, gera empregos. E na nossa visita, nós vamos ser recebidos pelo vice-governador José Eliton, que vai fazer uma palestra e mostrar porque esse modelo praticado em Mato Grosso já exauriu. Então, além de investigar, nós estamos acompanhando e buscando os caminhos para melhorar nosso sistema e acabar com a fragilidade que está”, afirmou Pátio.

Na agenda dos parlamentares já está confirmada uma reunião com o vice-governador de Goiás e secretário de Desenvolvimento Econômico, José Eliton (PP). Os deputados Zé do Pátio, Wilson Santos (PSDB), Max Russi (PSB), Emanuel Pinheiro (PR) e Gilmar Fabris (PSD), aproveitarão também para fazer uma visita institucional na Assembleia Legislativa de Goiás, e depois vão seguir para uma inspeção na área industrial da região.