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Quinta-feira, 18 de julho de 2024

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CPI vai a Goiás e usa programa de incentivos fiscais como inspiração para novo modelo em MT

Foto: Assessoria

CPI vai a Goiás e usa programa de incentivos fiscais como inspiração para novo modelo em MT
Os deputados Zé do Pátio (SD) e Max Russi (PSB), membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Renúncia e da Sonegação Fiscal, estiveram em Goiás esta semana, onde se reuniram com o vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico (SED) José Eliton (PP) para conhecer as políticas de incentivo fiscal do Estado vizinho, por meio do Programa Produzir.


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De acordo com Eliton, a seleção e a fiscalização rigorosa que acontece na implantação e no acompanhamento das empresas são os principais ingredientes de sucesso para que a economia de Goiás tenha saltado de R$ 17 bilhões para R$ 140 bilhões em 20 anos. Ele informou que há um combate constante da sonegação pelos órgãos responsáveis, pois a Secretaria de Fazenda faz vistorias constantes nas empresas.

“Por causa do Programa Produzir, somos os líderes nacionais em geração de emprego, e conseguimos diversificar nossa economia, deixando de ser um Estado único e exclusivamente de produção primária. Hoje somos um polo metal mecânico no país, segundo polo de mineração, segundo polo farmacêutico e sétimo de confecções” disse.

A CPI decidiu estudar o modelo praticado no Estado vizinho e mostrar para o Governo de Mato Grosso e para a área empresarial. “Em Goiás a política de atração de empresas, de incentivos fiscais, de geração de emprego e de desenvolvimento de regiões subdesenvolvidas é muito forte. Percebi que eles estão industrializando muito, e precisamos fazer isso também, pois tem municípios que estão desaparecendo em Mato grosso. Então, nós vamos levar essa ideia, discutir com o setor empresarial e outros que tenham interesse, pois o objetivo da nossa CPI não é apenas investigar, mas também para apresentar projetos novos”, afirmou Max Russi.

“Em Goiás tem fiscalização e se a empresa não cumpre o que é pedido, ela perde o incentivo, ao contrário do nosso Estado, que é solto. Somos um Estado muito exportador de matéria-prima, enquanto nosso vizinho é um importador, principalmente na área de tecnologia e farmacêutica, e aqui eles agregam valor”, destacou Zé do Pátio.

Porto Seco

Na viagem, os deputados aproveitaram para conhecer o Porto Seco Centro-Oeste, que é o ponto de acesso de mercadorias de importação e exportação, localizado em Anápolis (50 km de Goiânia), e que é também a cidade onde fica o setor industrial do Estado.

O superintendente do Porto Seco, Edson Tavares, apresentou todo o sistema de logística adotada no local para a entrada de produtos no Estado, e as políticas de desenvolvimento na área industrial que torna Anápolis referência do Centro-Oeste. Tavares destacou que os incentivos foram decisivos para a atração das indústrias e que junto delas vieram grandes universidades, para a capacitação da mão de obra e consequentemente a melhoria da qualidade de vida da população.

“Éramos um Estado exclusivamente exportador de commodities, como é atualmente Mato Grosso. Agora a nossa arrecadação mudou muito com a industrialização, mas precisou de uma política de regionalização, então aconselho que Mato Grosso adote políticas próprias de desenvolvimento, agregando valor aos seus produtos”, disse.
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