Um criminoso, identificado como Bruno Darwin Silva de Carvalho, 25 anos, foi preso no início da tarde desta quinta-feira (18), após roubar uma loja de celulares e na sequência invadir uma emissora de rádio, em Campo Verde (134 km de Cuiabá). O suspeito fez várias pessoas reféns e manteve o jornalista Aleandro Seron sob a mira de uma arma durante vários minutos. Além disto, o comparsa tentou atirar duas vezes contra um segurança, á queima roupa, mas a arma falhou.

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De acordo com as informações do site Clique F5, Bruno e um comparsa invadiram uma loja de celulares para realizar um roubo.  Porém, os funcionários conseguiram acionar o botão de ‘pânico’, o que fez com que os seguranças fossem rapidamente até o local. Quando eles chegaram, encontraram os suspeitos na calçada.
 
Um dos seguranças disse que um dos suspeitos tentou atirar em outro segurança à queima roupa por duas vezes, mas por sorte a arma falhou. Na terceira tentativa, o criminoso conseguiu efetuar o disparo, mas não atingiu ninguém. Depois, a dupla conseguiu fugir a pé. Eles ainda continuaram o tiroteio.
 
Foi neste momento que os dois se separaram e o suspeito Bruno foi em direção à emissora de rádio. Assustados, o porteiro e uma vítima que estava na entrada do local correram para dentro do prédio e o assaltante conseguiu entrar. Várias pessoas que estavam lá dentro foram feitas reféns e se trancaram dentro de salas com medo.
 
O jornalista Aleandro Seron, que estava na redação, ouviu os gritos e foi ver o que estava acontecendo. Foi quando ele ficou de frente com o criminoso que o manteve sob a mira de um revólver: “Ele queria a chave do meu carro para fugir”, relatou. Neste instante, o capitão da Polícia Militar, Henrique, chegou e começou a negociar com Bruno.
 
Como exigência para soltar os reféns, o suspeito pediu que um promotor de justiça estivesse no local para que ele se rendesse. Após alguns minutos, o jornalista foi liberado e o assaltante se entregou. “Ele até desconfiou que eu fosse mesmo promotor. Não me conhece. Mas talvez sem a presença de uma autoridade ali seria mais difícil dele se entregar. Queria uma garantia de que não aconteceria nada com ele ao se render”, disse o promotor Arivaldo Guimarães.
 
Bruno disse em depoimento que era de Cuiabá e que trabalhava em uma loja de departamento. Revelou ainda que era formado em administração, tendo estudado em uma universidade particular da capital mato-grossense. O segundo suspeito conseguiu fugir por uma região de mata e ainda não foi encontrado.