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Sexta-feira, 19 de julho de 2024

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obra inacabada

Pedro Taques diz que é preciso terminar VLT, mas consórcio não cumpre contrato

Foto: Lucas Ninno/Gcom

Pedro Taques diz que é preciso terminar VLT, mas consórcio não cumpre contrato
O governador Pedro Taques (PDT) afirmou que é preciso terminar as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Cuiabá e Várzea Grande. Porém, em entrevista ao programa Chamada Geral, da rádio Mega FM, ele disse que discorda das exigências do consórcio responsável pela obra, que pediu um aditivo de R$ 94,7 milhões. De acordo com Taques, o Consórcio VLT Cuiabá descumpriu o contato.


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"Temos que terminar a obra do VLT. Objetivamente é isso. Agora terminar em que termos, em que condições? Não aceito pressão. O Estado protocolou um pedido na Justiça Federal porque não concordamos com o aditivo que o consórcio pediu, porque o consórcio descumpriu o contrato, na nossa visão. Por exemplo, no contrato estavam três turnos e eles não colocaram. No contrato estava estabelecido que a obra era pra ser entregue na Copa e não entregaram. Eles pediram mais 30 dias e estamos conversando com o consórcio via Justiça", disse.

O governador lembrou que muito já foi gasto nessa obra, e que é preciso dar ao povo de Mato Grosso uma resposta. "Essa obra não pertence ao governador Silval, ao governador Pedro Taques, pertence ao povo de MT. Uma decisão foi tomada no sentido deste modal VLT, e agora temos que buscar resolver isso com o menor tempo possível gastando menos, porque já gastamos R$ 1,066 bilhão. Temos no Aeroporto Marechal Rondon R$ 700 milhões parados entre os vagões e o sistema tecnológico", disse.

A obra do modal de transporte da capital mato-grossense foi licitada no Regime Diferenciado de Contratação (RDC) pelo valor de R$ 1,47 bilhão, em maio de 2012, e deveria ter sido entregue  até a Copa do Mundo, realizada em junho de 2014. Para recusar o aditivo, o governador se respaldou com um parecer da  Controladoria Geral do Estado.

"Eu fundamentei minha decisão na CGE, que disse que esse valor não pode ser pago porque se trata de RDC e teríamos aditivos que levariam o valor da obra perto de R$ 2 bilhões. Portanto não vou gastar o dinheiro do povo de Mato Grosso de forma açodada.  O cidadão mato-grossense não quer um governo que tome decisões sem respaldo técnico. Essa desculpa que não pode tomar decisão técnica serve para prática de corrupção e irregularidades", disse. 
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