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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Ética na atual gestão do Governo de MT é tema de discussão

A ética na conjuntura da atual gestão do Governo de Mato Grosso foi tema de mesa-redonda na quarta-feira (24.06), durante o 3º Encontro de Gestão da Ética Pública & Saúde e Segurança no Trabalho, organizado pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).


O secretário-controlador geral do Estado, Ciro Rodolpho Gonçalves, um dos participantes, explanou sobre a relação entre a ética e o controle na administração pública. Para ele, ações preventivas de fomento à cultura da ética no serviço público são tão fundamentais quanto o controle das atividades para o alcance da chamada “governança corporativa”, ou seja, para o desenvolvimento de uma gestão eficiente, eficaz e efetiva capaz de resgatar a confiança do cidadão no Poder Público.

Na opinião do secretário-controlador, o elemento subjetivo da ética deve ter o mesmo grau de importância do controle das atividades e das despesas públicas exercido pelos auditores do Estado e setores competentes.

Para ele, atribuir somente ao controle a efetividade de valores como austeridade e exemplo de conduta pode deixar a gestão suscetível a um clima organizacional hostil e excessivamente burocrático. “A ética é um valor individual que precisa ser prestigiado em nosso cotidiano de trabalho para criarmos um ambiente de sermos controladores dos nossos próprios atos”, comentou.

Gonçalves destacou que a atual gestão está focada na missão de alcançar a governança corporativa e mitigar a crise de confiança do cidadão no Estado, por meio, por exemplo, da valorização da ética e dos padrões de conduta dos servidores. A utilização de informações privilegiadas para qualquer fim, em benefício próprio ou de terceiro, por exemplo, é uma conduta vedada pela legislação.

Nesse contexto, o Governo do Estado, por meio da CGE e do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção, está empenhado na estruturação das comissões disciplinares e de ética nas secretarias e entidades com o objetivo não somente de punir servidores por condutas inadequadas, mas também prevenir, funcionar como elemento pedagógico.

“Precisamos ser intolerantes com a corrupção e denunciar ao menor sinal que percebermos de prática ilícita”, comentou a secretária extraordinária de Transparência e Combate à Corrupção, Adriana Vandoni, que também participou da mesa-redonda.

O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos, Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, também contribuiu com o evento ao provocar os servidores a refletirem sobre a relação entre a ética e os direitos humanos. Para ele, a questão está ligada ao ideal de Estado humanista e cooperativo. “Precisamos fomentar a cultura da classe e da solidariedade porque o individualismo e o egoísmo têm sido as molas propulsoras do caos social pelo qual atravessam o Brasil e outros países”, comentou.

Dorilêo ressaltou que a preocupação e o respeito à coletividade não devem atribuição somente do Poder Público, mas de todos os cidadãos, sobretudo no Brasil, país multicultural e democrático. “É inadmissível que ainda tenhamos movimentos organizados de intolerância e violação dos direitos humanos. Não podemos fomentar a exclusão, o ódio e a miséria. Trata-se de um comportamento que, antes de ser internacional, é ético e moral de cada ser humano”, comentou.

A mesa-redonda teve como intermediador o coordenador do Núcleo de Ações e Prevenção da Unidade Regional da Controladoria Geral da União em Mato Grosso (CGU), Mauro Kosis. O 3º Encontro de Gestão da Ética Pública começou na terça-feira (23.06) e segue até esta quinta-feira (25.06), no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá.
 
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