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Domingo, 19 de maio de 2024

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Trabalhadores afirmam que Incra não cumpre acordos e pedem assentamento imediato de famílias

Foto: Reprodução/Ilustração

Trabalhadores afirmam que Incra não cumpre acordos e pedem assentamento imediato de famílias
Os trabalhadores e trabalhadoras rurais sem terra do Estado de Mato Grosso resolveram disparar contra o Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), órgão responsável pelo assentamento das milhares de famílias acampadas no Estado. Segundo eles, o instituto não cumpriu os acordos feitos com o movimento. Além disto, foram elencados vários entraves que complicam a relação entre os dois. Por fim, pedem ainda o assentamento imediato de todas as famílias acampadas em Mato Grosso.


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De acordo com os trabalhadores, o Incra tem “mantido uma postura de total descaso em relação as famílias de trabalhadores rurais sem terra, há um déficit gigante em relação a quantidades de famílias que estão em acampamentos, morando em barracos de lonas, em beira de rodovias, expostas a todo tipo de mazelas e perigos, violências. Enquanto o governo federal através do Incra- MT se mantem inerte a toda esta situação”.
 
O movimento ainda acrescenta que há uma enorme dívida social e as desigualdades no campo são cada vez maiores. “As terras se concentrando nas mãos de poucos latifundiários e de empresas estrangeiras”, diz parte de um comunicado enviado à imprensa. Um dos principais pedidos é a substituição imediata do atual superintendente interino do Incra, Salvador Soltério.
 
Os trabalhadores ainda destacaram os principais entraves: “A falta de compromisso, falta de diálogo e entendimento com os servidores, morosidade no atendimento das demandas, mentiras, os vários acordos realizados com os trabalhadores e não cumpridos, o engessamento do Incra, falta de habilidade do superintende interino, dificuldades em tomar decisões. Por essas e outras razões mais que os  trabalhadores, das diversas entidades pedem a intervenção imediata do Incra nacional, no sentido de dirimir os vários pontos conflitantes entre a atual gestão e os trabalhadores”.
 
Por fim, o movimento explica que a principal intenção ao reivindicar alguns destes pontos é para evitar “que se desencadeie uma jornada de lutas por parte do movimento unitário, bem como no sentido de garantir os direitos dos trabalhadores, principalmente o de acesso à terra”.
 
Outro lado
 
A reportagem do Olhar Direto entrou em contato com a assessoria de imprensa do Incra, que disse que não irá se posicionar no momento. Uma entrevista está marcada para a manhã da próxima quarta-feira (08), onde o próprio superintendente deve se posicionar a respeito do assunto
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