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Quinta-feira, 02 de maio de 2024

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Mauro Mendes determina correição extraordinária para apurar “esquema de carga horária” dos médicos

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Mauro Mendes determina correição extraordinária para apurar “esquema de carga horária” dos médicos
O prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB), determinou nesta quinta-feira (23) a instauração de uma correição extraordinária em todas as unidades de saúde, a fim de apurar possíveis descumprimentos na carga horária dos médicos da rede municipal. A ação acontece devido as revelações da presidente do Sindicato dos Médicos (Sindimed-MT), Eliana Siqueira, de acordos realizados com a anuência do poder público para os médicos não cumprirem a carga horária de 20 horas semanais.


Ele também ordenou uma interpelação judicial a Eliana, para obriga-la a apresentar provas do suposto esquema com anuência da prefeitura. A ordem de Mauro foi direta para o procurador-geral Rogério Gallo, responsável jurídico e um dos homens de confiança do prefeito na administração municipal.

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No ofício, Mendes reforça que seu posicionamento de que esse tipo de acordo não faz parte da política da atual administração e lembrou a demissão de dois médicos devido ao descumprimento da carga horária. “Embora desnecessário, cabe o registro de que esta Administração  Municipal  jamais pactuou com os médicos – e com qualquer categoria de servidores públicos – o descumprimento da jornada de trabalho”, consta de trecho.

A presidente do Sindmed revelou, no mesmo dia do início das operações do Hospital São Benedito, um “acordo de cavalheiros” entre a Prefeitura e os médicos. A Prefeitura de Cuiabá não paga o piso nacional de R$ 11.600 e os médicos não precisam cumprir a carga-horária de 20 horas semanais, mas sim apenas dois plantões.

Em nota divulgada após a publicação das matérias, ela afirmou ter revelado o esquema para tentar “acabar com a prática nefasta”. “O Sindmed reitera que se opõe a qualquer tipo de esquemas e irregularidades no cumprimento de carga horária, inclusive as que ocorrem com anuência da prefeitura”. Para ela, o justo seria o pagamento do piso nacional de mais de R$ 11 mil para os médicos trabalharem as 20 horas semanais.
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