Olhar Direto

Quarta-feira, 01 de maio de 2024

Notícias | Cidades

Aporte de R$ 49 mi

Secretário cita inadimplência da gestão passada e revela déficit habitacional de 120 mil moradores

Foto: Reprodução/Ilustração

Secretário cita inadimplência da gestão passada e revela déficit habitacional de 120 mil moradores
O secretário de Cidades, Eduardo Chiletto, citou, em entrevista exclusiva ao Olhar Direto, a inadimplência da gestão passada para justificar o déficit habitacional de 120 mil moradores no Estado. O titular da pasta ainda garantiu que cumprirá a meta de construir aproximadamente seis mil conjuntos habitacionais em Mato Grosso até o fim deste ano. O governador Pedro Taques (PDT) já aportou R$ 49 milhões: “As regiões mais prejudicadas são as mais adensadas”.


Leia mais:
Secretário dispara contra Globo e diz que pediria demissão se notícia do Jornal Nacional fosse verdadeira
 
“O que apresentamos é aquilo que achamos que vamos conseguir fazer. Um depende diretamente da gente e outros são repasses de recursos que não são nossos. O governador já nos aportou cerca de R$ 49 milhões para que a gente possa fazer as contrapartidas. Existia uma inadimplência que veio da gestão passada para esta e estamos retomando e aportando recursos para que possamos concluir estes conjuntos habitacionais”, explicou o secretário.
 
Chiletto acrescenta que os maiores problemas estão nas grandes cidades, onde a diferença social é muito maior: “Isso é muito pequeno perto do déficit habitacional do Estado, que gira em torno de 120 mil moradores. As regiões mais prejudicadas são as mais adensadas (Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis). Ali, você consegue ver de forma mais clara a discrepância de uma classe alta para uma classe média, dividida por um muro”.
 
O titular da Secid (Secretaria de Estado de Cidades) ainda lembrou uma história, que segundo ele, exemplifica a diferença: “Minha filha, quando estava aqui em Cuiabá, foi fazer uma prova no bairro Carumbé. E ela tinha no imaginário o ‘presídio do Carumbé’, quando entramos na região, ela viu aquele paredão monstruoso de fora a fora e disse: ‘Nossa pai, olha o tamanho do muro desse presídio’. Mas disse pra ela, que na verdade, ali era o Alphaville. Isso mostra a diferença que existe entre cidade grande e uma cidade do interior. São realidades diferentes”.
 
“Há algum tempo, fizemos um trabalho no bairro Praerinho e nas entrevistas eles diziam que não queriam sair dali para ir morar em uma casa melhor. Eles explicavam que ali, perto do Rio Cuiabá, mesmo sem dinheiro eles vão pescar e conseguem ter o que comer. Onde eles iriam conseguir isso lá? Temos que pensar na questão social também, não é só muda-los de lugar”, comenta o secretário.
 
Fethab
 
“Também bato duro na questão do Fethab. Quando falam que é transporte e habitação, que é só casa, está errado. As pessoas não vivem nas rodovias e sim nas cidades. Moradia digna é você ter casa, saneamento, resíduos sólidos, mobilidade urbana, como por exemplo, a rua asfaltada na frente da sua residência. Estamos mostrando para os prefeitos, vereadores e deputados que este esquema de 80% transporte e 20% habitação está equivocadíssimo”, finalizou Chiletto.
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet