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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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viaduto da sefaz

‘O Governo não aceita obras 99,99% prontas’, diz secretário ao justificar interdição de viaduto

Foto: Rogério Florentino Pereira/OD

‘O Governo não aceita obras 99,99% prontas’, diz secretário ao justificar interdição de viaduto
“O Governo do Estado não aceita obras 99,99% prontas. Todas as obras, para serem entregues, têm que estar 100% prontas”. A afirmação é do secretário de Estado de Cidades, Eduardo Chiletto, para justificar o adiamento da entrega do Viaduto da Sefaz, na avenida Historiador Rubens de Mendonça (Av. do CPA).


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Marcada para a última quinta-feira (30), a entrega da obra foi anunciada em tom de comemoração pela equipe do governo, inclusive com postagens bem humoradas nas redes sociais. Porém, as pessoas que tentaram usar o viaduto, na manhã do dia 30, a encontraram a obra interditada, com o trânsito liberado somente para passar por baixo dele.

“Eu cheguei de viagem às 23h30 da noite de quarta-feira (29) e fui ler com calma o laudo técnico. Foi então que constatei que, apesar de a conclusão dizer que a obra não oferecia mais perigos à população e não corria mais o risco de cair, que os carros poderiam passar por cima do viaduto sem perigo algum, no corpo do laudo havia menção a pequenos reparos que precisavam ser feitos, como troca da junta de dilatação. Então conversei com o governador Pedro Taques (PDT) e, juntos, nós decidimos não liberar o viaduto”, relatou o secretário ao Olhar Direto.

“Não era nada que comprometesse a estrutura da obra, mas nós não queremos entregar uma obra para a população num dia, e no dia seguinte ver trabalhadores terminando uma pintura ou fazendo algum acabamento. Queremos entregar a obra 100% pronta; 99,99% pronta não serve. Não é assim que vai funcionar, não é assim que a música vai tocar dentro do nosso governo. Essa é a uma meta do governador Pedro Taques, e vamos cumprir”, completou.

A expectativa de Chiletto é que os reparos terminem ainda esta semana, porém, ele aguarda um posicionamento da construtora para ter uma previsão mais exata. O viaduto chegou a ser liberado em fevereiro de 2014 e usado durante seis meses pela população. Porém, falhas estruturais e fissuras foram detectadas, e a obra foi interditada durante cerca de um ano para reparos.

Como o viaduto faz parte do pacote de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), os reparos foram feitos pelo consórcio VLT Cuiabá, responsável pelo modal,e não tiveram custo adicional para o governo. As obras do VLT foram contratadas pelo valor de R$ 1,47 bilhão e, à exceção dos Viaduto da Sefaz, que está em fase de acabamento, todas as outras obras do pacote estão paradas, à espera de um acordo entre o consórcio e Governo do Estado. 
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