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Terça-feira, 07 de maio de 2024

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Padrasto teria ajudado

Mãe suspeita de espancar criança de dois anos deficiente perde a guarda; menino deve ficar com o pai

Foto: Reprodução

Promotor pediu a retirada da guarda da mãe

Promotor pediu a retirada da guarda da mãe

O promotor de Justiça José Antônio Borges Pereira, da Infância e Juventude de Cuiabá, entrou com uma ação judicial preventiva para retirar a guarda da mãe da criança que teria sido supostamente espancada por ela e pelo namorado. A vítima, que é deficiente física, deu entrada no Pronto-Socorro Municipal no último domingo (02) com diversos ferimentos. A mulher foi identificada apenas como E.C.,20 anos. O menino deverá ficar com o pai.


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“A criança está no Pronto-Socorro e depois que receber alta irá para o Lar da Criança Cuiabana que é uma casa de apoio que temos. A possibilidade maior é que ela fique com o pai, porém, ele precisa se estruturar, já que o menino é deficiente físico, talvez necessite de uma Home Care”, disse ao Olhar Direto o promotor.
 
José Antonio Borges já entrou com uma ação judicial preventiva pedindo a retirada da guarda da criança da acusada: “Para a mãe ela não vai voltar. Por isso, acredito que ela deve ficar mesmo com o pai”. O promotor aguarda ainda os laudos médicos para determinar se a vítima foi espancada pela mãe e o padrasto: “A mulher deverá responder, no mínimo, por omissão. Se confirmado que ela também bateu, acredito que será por lesão corporal agravada”.
 
O caso
 
A criança de dois anos, que é deficiente física, foi internada na madrugada do último domingo (02), no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá, com diversos hematomas pelo corpo. A suspeita é de que a mãe dela, identificada como E.C.,20 anos e o namorado, identificado apenas como D., 21 anos, sejam os responsáveis pelos ferimentos.
 
Ao Olhar Direto, o conselheiro tutelar do bairro Planalto, Devair Rodrigues, relatou que não é a primeira vez que há denunciais de maus tratos contra o menino: “Já tivemos uma denúncia de maus tratos antes. A criança tinha uma ferida na cabeça que não estava sendo cuidada. Fomos até lá, orientamos e cobramos”. À reportagem, a assessoria de imprensa da Polícia Civil informou que o caso será encaminhado para a Deddica.
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