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Sábado, 27 de abril de 2024

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Em apenas sete meses, Marinha fiscaliza 2077 embarcações e multa 111 barcos

Foto: Wesley Santiago/Olhar Direto

Em apenas sete meses, Marinha fiscaliza 2077 embarcações e multa 111 barcos
A Delegacia Fluvial de Cuiabá fiscalizou, em apenas sete meses deste ano, 2077 embarcações e aplicou 111 multas em barcos que estavam em situação irregular.  Até agora, a Marinha do Brasil registrou cinco mortes em acidentes envolvendo embarcações. O comandante da unidade, capitão de corveta Alessandro Nonato, ressaltou que “a Marinha não está aqui para agradar e sim salvar vidas”.


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Até o mês de julho deste ano, a Delegacia Fluvial de Cuiabá desempenhou 126 ações nos rios da região que atende (62 municípios). Ao todo, foram 2077 embarcações fiscalizadas, 218 notificadas, 11 multadas e 38 apreendidas. Ainda foram realizados três cursos de ensino profissional marítimo e foram inscritas 835 embarcações.  Também houve a expedição de 1558 carteiras de habilitação. Além disto, 1627 pessoas foram atendidas.
 
“Esses dados demonstram o quanto a gente está trabalhando e é importante mostrar que no ano passado, abordamos três mil embarcações e esse número com certeza será ultrapassado. As atividades são diuturnas, temos uma preocupação muito grande de prover a segurança e salvaguardar a vida humana. Temos as nossas embarcações e viaturas que estão a contento, estamos conseguindo manter tudo isto aqui no Estado com a ajuda dos órgãos de segurança pública, que são nossos parceiros”, explicou em entrevista exclusiva ao Olhar Direto o comandante.
 
Nonato ainda ressaltou que o principal objetivo da unidade é salvar vidas: “As pessoas não gostam de ser fiscalizadas, mas é necessário. Nós temos esta preocupação de fazer a vistoria de forma correta, tenho plena consciência que a população de Mato Grosso está muito feliz com a atuação e reconhece a Marinha como um órgão que está ajudando o nosso país. A Marinha não está aqui para agradar, temos que salvar vidas, que é o maior bem que nós temos”.
 
O capitão de corveta acrescentou que viu uma mudança no comportamento das pessoas que utilizam embarcações, mas que isso ainda precisa se intensificar: “Fico muito feliz de sair pelos rios da região e ver as famílias de colete. Ainda temos muito que fazer, como é o caso da ingestão de bebida alcóolica. A Lei de segurança que temos para a agua é mais dura que o Código de Trânsito no que diz respeito a nossa postura contra isto. É lógico que você está pescando e vai querer consumir uma cerveja, mas é crime. Está no Código Penal, colocar as vidas em perigo (tanto a sua, quantos dos outros) tem pena de reclusão de dois a cinco anos e não cabe fiança”.
 
“Na minha jurisdição são 16 mil embarcações inscritas. Queríamos poder fiscalizar todas, mas isso é um pouco utópico, porque elas não vão para a água juntas. Tem várias que ficam paradas nas cidades e por isso temos estas dificuldades. Mas temos a visão macro de onde são os maiores riscos. Todas as áreas são importantes. Quando se tem uma vida navegando é importante. Este é o pensamento da Marinha do Brasil”, finalizou o comandante.
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