A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Mato Grosso (Sejudh-MT) levou informação e serviços para a população do Distrito do Aguaçu, que pertence a Cuiabá. O órgão foi convidado a participar do Mutirão Justiça Comunitária do último sábado (15.08), projeto executado pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso que realiza ações em comunidades carentes. 

As superintendências de Defesa do Consumidor (Procon-MT) e de Políticas sobre Drogas ofertaram seus serviços na Escola Estadual Professor Filogônio Correa. O Procon efetuou atendimento aos cidadãos, enquanto servidores da Superintendência de Políticas sobre Drogas deram palestras aos professores sobre como abordar o assunto com alunos e familiares. O objetivo é que estes educadores se tornem multiplicadores dos temas abordados. 

Já o Centro de Referência em Direitos Humanos (CRDH) distribuiu informativos sobre a atuação do órgão. A unidade, ligada à secretaria adjunta de Direitos Humanos da Sejudh, tem por missão promover a cidadania e a garantia dos direitos de cidadãos. Com uma equipe multiprofissional, o CRDH realiza o atendimento jurídico e psicossocial, além de ações de prevenção. O trabalho é alinhado à política de assistência social, que prevê a articulação entre a rede de proteção social e garantia de direitos, como a saúde, assistência social, segurança pública, poder judiciário, movimentos sociais de direitos humanos, conselhos e afins. 

O Ônibus Lilás da Superintendência Estadual de Políticas para Mulheres também foi disponibilizado durante o mutirão. As duas unidades móveis de atendimento das pessoas vítimas de violência doméstica e familiar na zona rural chamaram atenção dos moradores. A dona de casa Maria de Fátima Cardoso da Silva, 65 anos, aprovou a iniciativa. “Nós precisamos deste tipo de ajuda, eu nem sabia que o governo se preocupava com a gente, porque mulher sempre vem em segundo lugar, né?”. Maria fez questão de levar informações sobre o serviço. “Vou guardar este panfleto sempre por perto, por que vai que um dia a gente precisa de atenção”. 

Conforme o titular da secretaria adjunta de Justiça (Saju), Luiz Fabrício Vieira Neto, é fundamental informar a população sobre seus direitos e, muitas vezes, é necessário ir até ela para que o Estado se faça presente efetivamente. “Existem muitos que podem ser solucionados de forma simplificada e rápida. É justamente isto que estamos propondo aqui: mostrar quais são os direitos de cada uma das pessoas que vieram aqui procurar por estes serviços”. 

Zilbo Bertoli Júnior, responsável pela secretaria ajunta de Direitos Humanos, lembrou ainda que promover a cidadania e a cultura da cidadania é uma das principais missões dos Direitos Humanos. “Temos por obrigação estar próximo ao público”. 

O programa Mutirão Justiça Comunitária contou com o apoio do Governo do Estado, além de instituições como o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e de entidades religiosas.