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Segunda-feira, 06 de maio de 2024

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Fiscalização Eletrônica

Número de acidentes reduziu 75% em Cuiabá após implantação de radares

Foto: Rogério Florentino Pereira/Olhar Direto

Número de acidentes reduziu 75% em Cuiabá após implantação de radares
O secretário de Mobilidade Urbana de Cuiabá, Thiago França, anunciou que o número de acidentes reduziu 75% desde que os radares foram implantados na capital mato-grossense. Ele ainda acrescentou que Mato Grosso gastou, de 2004 a 2010, mais de R$ 1 bilhão em recursos com acidentes de trânsito. Até outubro, mais 25 devem entrar em funcionamento nas vias do município.


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“Desde que os radares foram implantados, nós reduzimos 75% de acidentes nas vias de Cuiabá. De janeiro a julho 2015, comparando com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 48% neste índice”, revelou o secretário. Ele ainda acrescentou que de outubro de 2014 (quando foram instalados os equipamentos) a maio de 2015 foram cometidas quase 180 mil irregularidades em Cuiabá.
 
Thiago aproveitou para ressaltar que a fiscalização eletrônica era necessária na capital mato-grossense: “Criou-se a cultura do não fiscalizar. Ninguém gosta de ser fiscalizado e vigiado, mas é necessário, os estudos apontam que a fiscalização eletrônica contribui para a redução no número de mortes e acidentes. Mato Grosso gastou de 2004 a 2010 mais de R$ 1 bilhão com acidentes de trânsito. Alguma medida precisava ser adotada no combate a isto. Tudo foi determinado pelo Ministério Público Estadual (MPE)”.
 
De acordo com os dados da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), a frota de veículos em 2015 é de 390.014 veículos, em 2010 eram 284.173. Deste total, 286 mil são automóveis e 102 mil são motocicletas. Ainda foi informado que neste ano foram 1.237 atendimentos de vítimas de acidente no Pronto-Socorro Municipal e Cuiabá.
 
O secretário aproveitou para enumerar os custos que os acidentes causam: perda de produção (a vítima deixa de ser pessoa economicamente ativa), danos aos veículos, problema médico hospitalar, processos judiciais, congestionamento, custo com policiais e agentes de trânsito, custo previdenciário, resgate de vítima, remoção de veículo, dano ao mobiliário urbano, danos de sinalizações de trânsito e impacto familiar.
 
Indústria de multas
 
“Não há indústria da multa e sim indústria da infração. Isso eu posso garantir para vocês. Se pegarmos todo o trabalho dos agentes de trânsito do país, não vai representar nem 1% das irregularidades cometidas no trânsito brasileiro. Na fiscalização eletrônica, só é multado quem está fora da lei. Se eu trair minha esposa, perco minha família. Se eu roubar, vou ser preso. Se eu desrespeitar a lei de trânsito, vou ser multado”, argumentou o secretário.
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