Os servidores do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) ocuparam, nesta segunda-feira (31), a sala de reuniões da sede do INSS em Cuiabá, em que o gerente executivo substituto do INSS em Mato Grosso, Onildo Silva, participava de videoconferência com gestores nacionais do órgão. Eles estão irritados com o corte de pontos, o que consideram uma afronta.

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Segundo os manifestantes, o ato foi transmitido ao vivo para todos os gestores, já que era uma reunião nacional. No momento em que os servidores entraram na sala, o áudio foi cortado. O gerente ouviu diversas vezes as palavras de ordem dos servidores dizendo que os cortes os motivam a permanecer em greve.
 
Ainda conforme os relatos dos manifestantes, o gerente se irritou com a situação, desligou a videoconferência e deixou a sala. Os servidores organizaram o ato unificado em solidariedade aos trabalhadores em greve da Previdência, os únicos do serviço público federal que tiveram os pontos cortados. Eles analisam que o corte dos pontos do INSS é um ataque a todos os trabalhadores.
 
Em outros estados do país, como São Paulo, servidores com cargos de chefia entregaram seus cargos, reconhecendo que a greve é um direito constitucional, além de necessária, devido à precarização a que o sistema vem sendo submetido. Estudantes, técnicos da UFMT e membros da Intersindical também participaram do ato.
 
Os manifestantes organizam novas atividades para marcar o “dia do não recebimento” na próxima terça-feira (31).