Durante o 3º Fórum dos Governadores do Brasil Central, realizado nesta sexta-feira (11), em Palmas (TO), os deputados estaduais dos cinco estados-membros e do Distrito Federal avançaram na criação do Parlacentro, e agendaram a próxima reunião para a primeira quinzena de outubro, em Campo Grande (MS). O parlamento interestadual servirá para discutir temas conjuntos da região central do Brasil, e reúne Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Tocantins e o Distrito Federal.
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“Fico feliz em ver iniciativa como essa, inovadora para o nosso país. Tenho certeza que esses governadores estão fazendo história, é uma semente para sairmos da crise em que esse país se encontra, não olhando para o passado, mas propondo inovações. Temos a oportunidade de nos estruturarmos, nos unirmos, ninguém sai de crise sem união e inovação, e é isso que estamos fazendo”, disse o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Guilherme Maluf (PSDB).
O presidente também afirmou que a união dos parlamentos estaduais é importante para trocar experiências, otimizar questões técnicas e debater temas comuns aos estados, colaborando também com o Fórum dos Governadores.
Consórcio regional
Durante o Fórum, os governadores dos seis estados avançaram na criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, assinando o protocolo de intenções. O governador Pedro Taques (PSDB) afirmou que o Brasil Central é uma iniciativa diferenciada. Agora, o documento será encaminhado às seis Assembleias Legislativas para apreciação dos parlamentares.
“Precisamos entender que o Brasil Central é algo diferente do que o Brasil está fazendo. Com eficiência, na gestão do Brasil Central, nós ajudamos muito o Brasil. Agora, o país precisa ajudar mais o Brasil Central”, declarou.
Para o anfitrião do evento, governador do Tocantins, Marcelo Miranda (PMDB), o consórcio é um inovador modelo de gestão compartilhada. “Trata-se de um novo paradigma para a administração pública estadual. Uma oportunidade de dialogar, compartilhar e atuar com programas, ações e projetos de interesses comuns”, argumentou.
